OAB/SP vai expor critérios de avaliação para Faculdades de Direito
Levar o modelo de ensino jurídico, praticado pela maioria dos cursos, a um padrão de qualidade, é o desafio que será analisado pela OAB/SP e instituições de ensino, no próximo dia 2/10, às 14h, no Salão Nobre da OAB/SP, quando a Comissão de Ensino Jurídico da Seccional Paulista vai reunir coordenadores de graduação e mantenedores da maioria das 222 faculdades de Direito do Estado de São Paulo.
Da Redação
quarta-feira, 1 de outubro de 2008
Atualizado às 08:41
Exame da Ordem
OAB/SP vai expor critérios de avaliação para faculdades de Direito
Levar o modelo de ensino jurídico, praticado pela maioria dos cursos, a um padrão de qualidade, é o desafio que será analisado pela OAB/SP e instituições de ensino amanhã, 2/10, às 14h, no Salão Nobre da OAB/SP, quando a Comissão de Ensino Jurídico da Seccional Paulista vai reunir coordenadores de graduação e mantenedores da maioria das 222 faculdades de Direito do Estado de São Paulo.
"Pretendemos nesta reunião estreitar os laços com a comunidade acadêmica do Direito e expor os critérios de avaliação da OAB por meio de seminário, no qual as principais diretrizes que regem a OAB e o ensino jurídico brasileiro serão tratadas", explica Dirceo Torrecillas Torres, presidente da Comissão de Ensino Jurídico.
Para o presidente da OAB/SP, Luiz Flávio Borges D'Urso, este encontro significará um grande esforço na luta conjunta por um ensino jurídico de melhor qualidade e um modelo mais atual de ensino, que não prepare o bacharel apenas para o contencioso. "A OAB tem o dever legal de colaborar com o aperfeiçoamento dos cursos jurídicos e opinar sobre os pedidos de autorização e reconhecimento desses cursos (Decreto 2306/97), levando em consideração corpo docente, projeto pedagógico, biblioteca, núcleo de práticas jurídicas, infra-estrutura, distribuição de cursos pelas unidades da federação etc. O advogado quando recebe a Carteira da OAB pode patrocinar uma causa no valor de mil ou um milhão de reais. Assim como pode advogar junto a um juízo de primeira instância ou perante o STF. Portanto, ele precisa estar minimamente preparado", justifica D'Urso.
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