Há 113 anos faleceu Saldanha Marinho
Da Redação
terça-feira, 27 de maio de 2008
Atualizado em 26 de maio de 2008 12:51
Baú migalheiro
Há 113 anos, no dia 27 de maio de 1895, faleceu no Rio de Janeiro o conselheiro dr. Joaquim Saldanha Marinho, 8° presidente do Instituto dos Advogados Brasileiros (1873 - 1892).
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Joaquim Saldanha Marinho
Olinda, 4 de maio de 1816 - Rio de Janeiro, 27 de maio de 1895) foi um jornalista, sociólogo e político brasileiro. Como jornalista, usou o pseudônimo Ganganelli.
Bacharel da Faculdade de Direito do Recife em 1836. Advogado, foi presidente das províncias de Minas Gerais, de
Na sua gestão como Presidente da Província de São Paulo aplacou as lutas políticas entre Liberais e Conservadores. Tal fato foi decisivo para a fundação da Companhia Paulista de Estradas de Ferro, já que aglutinou as necessidades dos fazendeiros necessitados de transporte para suas mercadorias (que se dividiam naquelas duas correntes) e para levantamento dos capitais necessários à construção do trecho inicial da ferrovia, de Jundiaí a Campinas. Foi também fundamental à fundação da Companhia Paulista sua interpelação aos ingleses da São Paulo Railway, detentores da concessão imperial, que não manifestavam interesse em prolongar a ferrovia além de Jundiaí.
Foi signatário do Manifesto Republicano (1870). Eleito senador, não foi escolhido na lista tríplice por D. Pedro II.
Durante o império, foi Deputado Geral (equivalente dos atuais deputados federais) por cinco legislaturas (de
Grão-mestre da maçonaria, teve destacada atuação na Questão Religiosa na década de 1870 quando publicou varios artigos em jornais com o pseudônimo de Ganganelli.
Com a Proclamação da República Brasileira, foi um dos autores do anteprojeto da Constituição de 1891 e senador da República pelo Distrito Federal da 21ª a 23ª legislaturas (de 1890 até a sua morte em 1895).
Principais obras
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Direito Comercial (1869)
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O Governo e os Bispos (1874)
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A Igreja e o Estado (1873-1874, em quatro volumes, sob o pseudônimo de Ganganelli)
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A Monarquia e a Política do Rei (1884)
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