Presidente da OAB/SP lamenta assassinato de advogado
Da Redação
sexta-feira, 25 de abril de 2008
Atualizado às 08:53
Apuração
Presidente da OAB/SP lamenta assassinato de advogado
O presidente da OAB/SP - Luiz Flávio Borges D'Urso - lamenta e pede apuração rápida do assassinato do advogado Ademilton Marques Lobo, 45 anos, ocorrido na última quarta-feira no bairro de São Miguel Paulista, Zona Leste de São Paulo, em circunstâncias ainda não esclarecidas. Por volta das 21h, Lobo teria levado dois tiros, um no braço e outro nas costas.
O crime foi lavrado na 64ª Delegacia de Polícia e encaminhado ao DHPP para início das investigações, que estão sendo acompanhadas pela Comissão Especial para Acompanhamento de Inquéritos de Advogados Vítimas de Homicídio - presidida pelo advogado Marco Aurélio Vicente Vieira - que conta com disque-denúncia e com um grupo interdisciplinar de inteligência estratégica, além de especialistas forenses, para auxiliar as polícias paulistas a solucionar os casos.
Para D'Urso é preciso dar um basta à onda de violência que toma conta do país. "É inadmissível que tenhamos ainda uma estatística tão elevada de assassinatos de advogados, muitos deles ainda jovens, como neste caso. Como em outras situações, o crime de ontem pode estar relacionada ao exercício da profissão. Por isso, a OAB/SP fará um acompanhamento sistemático das investigações que levem a uma solução de mais um crime hediondo contra advogados", diz D'Urso.
O presidente da OAB/SP ressalta que a violência atinge um nível insustentável a ponto de levar o Conselho Nacional da OAB, em parceria com todas as suas seccionais e com a CNBB, a lançar, no final deste mês, a campanha "Brasil Contra Violência"", movimento que pretende conscientizar a sociedade sobre os seus direitos de justiça e segurança; propor medidas de combate à criminalidade; e promover a cultura de paz no país.
Marques Lobo, graduado pela Universidade Cruzeiro do Sul e inscrito na OAB/SP desde 1999 pela Subsecção de São Miguel Paulista, era advogado militante nas áreas civil, criminal e trabalhista. Casado, era conselheiro fiscal na diretoria do Estado Social Santa Cruz da Vila Ré, entidade filantrópica de auxílio a menores carentes deste bairro.
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