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Suprema Corte dos Estados Unidos decide manter as execuções de prisioneiros por injeção letal

A Suprema Corte dos Estados Unidos decidiu ontem manter as execuções de prisioneiros por injeção letal. A corte rejeitou por sete votos a dois o caso de dois condenados à pena de morte no Estado do Kentucky. Os dois réus de Kentucky, Ralph Baze e Thomas Clyde Bowling Jr, alegavam que a injeção letal é cruel e viola a oitava emenda da Constituição americana, que proíbe punições cruéis.

Da Redação

quinta-feira, 17 de abril de 2008

Atualizado às 08:44


Mantida

Suprema Corte dos Estados Unidos decide manter as execuções de prisioneiros por injeção letal

A Suprema Corte dos Estados Unidos decidiu ontem manter as execuções de prisioneiros por injeção letal. A corte rejeitou por sete votos a dois o caso de dois condenados à pena de morte no Estado do Kentucky.

Os dois réus de Kentucky, Ralph Baze e Thomas Clyde Bowling Jr, alegavam que a injeção letal é cruel e viola a oitava emenda da Constituição americana, que proíbe punições cruéis.

As execuções em vários Estados do país estavam suspensas desde setembro de 2007, quando a Suprema Corte decidiu analisar o caso. Mas ainda não há indicações de que as execuções serão retomadas.

Três drogas

Dos 38 Estados americanos que aplicam a pena capital, 37 utilizam o método de injeção letal.

Nesse tipo de execução os prisioneiros recebem uma combinação de três drogas: primeiro, um sedativo; depois, uma substância que paralisa todos os músculos, menos o coração; por fim, é aplicada uma droga que provoca uma parada cardíaca e mata o prisioneiro.

Este método com três drogas começou a ser usado em 1978 como uma alternativa a métodos anteriores de execução, com a cadeira elétrica.

Mas, nos últimos anos, ocorreram casos de execução por injeção letal na Flórida e Califórnia nos quais os prisioneiros levaram até 30 minutos para morrerem.

Uma pesquisa feita em 2005 aumentou ainda mais a polêmica ao sugerir que a quantidade de sedativos poderia não ser o bastante para fazer com que o prisioneiro não sentisse os efeitos dolorosos das outras drogas, mas apenas evitaria que o prisioneiro se manifestasse durante a execução.

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Fonte: BBC Brasil
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