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Pedida prisão preventiva de jovem que atropelou frentista em Ribeirão Preto/SP

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Da Redação

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008

Atualizado às 10:18

 

Violência

 

Pedida prisão de jovem que atropelou frentista em Ribeirão Preto/SP

A polícia de Ribeirão Preto/SP pediu ontem a prisão preventiva do estudante Caio Meneguetti Fleury Lombardi, de 19 anos, que invadiu um posto de combustíveis e atropelou um frentista na última segunda-feira, 11/2, na cidade.

A vítima está internada em estado grave. Carlos Pereira Silva respira por meio de aparelhos. Ele sofreu queimaduras de segundo grau na perna e traumatismo craniano. A vítima está recebendo os cuidados de uma equipe multidisciplinar no Hospital das Clínicas.

O inquérito aberto pela polícia vai apurar as suspeitas de tentativa de homicídio, tráfico de drogas (no veículo foram encontrados frascos de lança-perfume) e o ato de colocar em risco a vida de dezenas de pessoas, já que, segundo a polícia, o acidente poderia ter causado uma explosão.

As testemunhas começaram a ser ouvidas ontem. O policial militar Rivelino Coimbra disse que o jovem estava embriagado e exalando cheiro de lança-perfume. O acidente aconteceu às 22h30 de segunda-feira. O estudante de Direito atravessou o canteiro de uma avenida e invadiu um posto de combustíveis, atropelando o frentista Carlos Pereira Silva, de 37 anos.

Uma bomba de combustível foi arrancada e um Corsa, que estava abastecendo, também foi atingido. Segundo testemunhas, o estudante continuou acelerando o carro mesmo depois de ter atropelado o frentista. As testemunhas ainda afirmaram que o estudante tentou fugir e quase foi linchado por pessoas que estavam no local. O boletim de ocorrência foi registrado como lesão corporal culposa. Acompanhado de um advogado, o estudante passou por exame toxicológico e foi liberado. O resultado deve sair em 30 dias.

Segundo o Jornal Comércio da Franca, Caio é membro de uma família de classe média em Franca/SP. Até o fim do ano, morava com os pais em um apartamento da Rua Capitão Zeca de Paula, Jardim Consolação. A mãe é dona de um escritório de representação na Avenida Santa Cruz, Parque Franville. Ele estudou em escolas particulares com Toulouse Lautrec e Colégio Pessoa. Era considerado um aluno regular e sem problemas de disciplina.

Foi aprovado no curso de Direito da Unaerp, em Ribeirão Preto. Teria sido justamente na comemoração pela aprovação no vestibular que se envolveu no acidente.

Clique aqui e confira reportagem exibida no Bom Dia São Paulo.

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