Há 67 anos, Eduardo Espínolatomou posse como presidente do Supremo Tribunal Federal
Da Redação
terça-feira, 20 de novembro de 2007
Atualizado em 19 de novembro de 2007 13:53
Baú migalheiro
Há 77 anos, no dia 6 de maio de 1931, foi nomeado ministro do Supremo Tribunal Federal, na vaga resultante da aposentadoria do ministro Pedro Joaquim dos Santos, o dr. Eduardo Espínola, lente de direito civil da Faculdade de Direito da Bahia, autor de vária obras jurídicas e advogado de nomeada no Distrito Federal. Tomou posse a 13.
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EDUARDO ESPINOLA
Filho de Antônio José Espinola e D. Francisca C. Godinho Espinola, nasceu em 6 de novembro de 1875, na capital da província da Bahia.
Bacharelou-se
Logo depois de formado, foi nomeado Adjunto de Promotor Público na cidade de Salvador, em janeiro de 1896; Promotor Público de Feira de Santana em junho do referido ano; Promotor Público de Maragogipe em 1900; Juiz Substituto na capital do Estado, em 1901, e Promotor Público na mesma capital, em 1903.
Em virtude de concurso a que se submeteu, em que deu brilhantes provas do seu elevado saber, foi nomeado Lente da Faculdade de Direito da Bahia, em outubro de 1902. Foi notável mestre da Ciência do Direito.
Em dezembro de 1927, o Governo da República, em atenção à competência do seu grande valor, nomeou-o Delegado do Brasil à Sexta Conferência Pan-Americana de 1928.
Em 1929, seus altos méritos justificaram sua nomeação de Agente do Brasil junto à Corte Permanente de Justiça Internacional de Haia.
Em decreto de 6 de maio de 1931, foi nomeado Ministro do Supremo Tribunal Federal, preenchendo a vaga resultante da aposentadoria de Pedro Joaquim dos Santos, assumindo o cargo a 13 do mesmo mês. Em sessão de 19 de novembro de 1937, foi eleito Vice-Presidente do referido Tribunal. Nomeado Presidente, por decreto de 19 de novembro de 1940, do Presidente da República, de acordo com o Decreto-lei nº 2.770, de 11 de novembro de 1940.
Eduardo Espinola, de grande saber jurídico e vasta ilustração, foi grande autoridade
Os trabalhos jurídicos que publicou, repletos de ensinamentos, o colocaram no primeiro plano dos mestres do Direito. Seus luminosos acórdãos e pareceres enriqueceram a jurisprudência brasileira e revelam sua grande cultura.
Dentre as obras publicadas, destacam-se, a partir de
Aposentado por decreto de 26 de maio de 1945, apresentou suas despedidas ao Tribunal, em sessão de 30 de maio, quando foi homenageado pelos Ministros José Linhares, Presidente, Orosimbo Nonato e pelo Prof. Hahnemann Guimarães, em nome da Procuradoria-Geral da República; manifestando-se o Dr. Nelson Carneiro, representando o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil, e o Dr. Augusto Cordeiro de Mello, pelos funcionários da Casa.
Faleceu em 1º de maio de 1967, sendo reverenciada sua memória, em sessão de 3 do mesmo mês, quando falou pelo Supremo Tribunal Federal o Ministro Aliomar Baleeiro, pela Procuradoria-Geral da República, o Prof. Haroldo Valladão e, pelos advogados, o Prof. Francisco Manoel Xavier de Albuquerque.
Era casado com D. Maria Daltro de Azevedo Espinola.
O centenário de seu nascimento foi comemorado em sessão de 6 de novembro de 1975, manifestando-se pelo Tribunal o Ministro Moreira Alves, pela Procuradoria-Geral da República, o Prof. Henrique Fonseca de Araújo e, pelos advogados, o Presidente do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil, Prof. Caio Mário da Silva Pereira .
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