OAB condena escolas de enganação na área de Direito
O presidente nacional da OAB, Cezar Britto, afirmou sexta-feira, ao comentar a passagem do Dia do Advogado, que uma das metas de sua gestão à frente do Conselho Federal da OAB é conseguir do MEC o fechamento de Faculdades de Direito que são verdadeiros caça-níqueis.
Da Redação
segunda-feira, 13 de agosto de 2007
Atualizado às 08:40
Cursos jurídicos
OAB condena escolas de enganação na área de Direito
O presidente nacional da OAB, Cezar Britto, afirmou sexta-feira, ao comentar a passagem do Dia do Advogado, que uma das metas de sua gestão à frente do Conselho Federal da OAB é conseguir do MEC o fechamento de Faculdades de Direito que são verdadeiros caça-níqueis. "Há cursos de Direito que são escolas de enganação. A OAB tem emitido parecer desfavorável a criação dessas faculdades mas, geralmente, o MEC autoriza o seu funcionamento".
Lamentavelmente - disse Britto - a proliferação de cursos jurídicos no Brasil é uma realidade, não apenas neste governo mas, também, no que o antecedeu. Ele considera a abertura de cursos sem qualidade um "calote social", uma vez que o mercado está saturado há muito tempo e o MEC continua dando autorizações desenfreadas de novos estabelecimentos de ensino. "O MEC não considera a situação socioeconômica do Estado na hora de autorizar a abertura de um novo curso".
Os números causam desconforto
O Exame de Ordem - que possibilita ao bacharel em Direito ser reconhecido pela OAB -, de acordo com Cezar Britto, é uma certificação da qualidade do profissional. "Enquanto as boas instituições aprovam, em média, 80% dos inscritos, as ruins reprovam cerca de 60% de alunos". Na avaliação do representante da OAB, o surgimento de cursos deficientes "frustra o sonho de ascensão social" de profissionais aplicados.
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