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Resultado do Sorteio da obra "Reconhecimento de Pessoas - Novo regramento sob enfoque constitucional"

A obra aborda o reconhecimento de pessoas como uma prova penal importante, destacando sua relevância e os riscos associados a falsas memórias.

Da Redação

segunda-feira, 10 de março de 2025

Atualizado em 17 de março de 2025 08:54

A obra coletiva "Reconhecimento de Pessoas - Novo regramento sob enfoque constitucional(Editora Sobredireito 331p.)organizada por Rogerio Schietti e William Akerman, com prefácio do ministro Luiz Fux, apresentação da ministra Rosa Weber e posfácio de Dora Cavalcanti, aborda o reconhecimento de pessoas como uma prova penal importante, destacando sua relevância e os riscos associados a falsas memórias. 

Dados e estudos evidenciam esses perigos, e decisões recentes do STJ e do STF indicam a necessidade de incorporar recomendações técnicas na interpretação e aplicação do artigo 226 do CPP. O CNJ criou um grupo de trabalho para estudar a questão e propor uma nova regulamentação para combater as ilegalidades observadas.

Escrita por membros do grupo de trabalho do CNJ sobre reconhecimento de pessoas, incluindo juízes, defensores, advogados, promotores e outros profissionais, a obra analisa, de forma interdisciplinar, as contribuições da psicologia do testemunho e das diretrizes técnico-jurídicas sobre o reconhecimento de pessoas, tanto na doutrina nacional quanto estrangeira. A discussão foca no alto potencial incriminatório e discriminatório dentro do sistema de justiça criminal brasileiro.

A obra também destaca como o conhecimento científico tem influenciado mudanças importantes na área, como evidenciado por decisões judiciais e pela resolução CNJ 484/22.

O livro é composto por 11 capítulos que abordam temas como a psicologia do testemunho aplicada ao reconhecimento de pessoas, a evolução da jurisprudência e da resolução CNJ 484/22, o reconhecimento fotográfico, os desafios do reconhecimento de pessoas na fase de investigação criminal, o reconhecimento facial por inteligência artificial, a interpretação do reconhecimento no processo penal, as implicações do reconhecimento compulsório, a proteção de dados, o reconhecimento no tribunal do júri, violações sistêmicas (como o caso de Paulo Roberto), a aplicação da perda de uma chance e a análise do erro judiciário sob a perspectiva da criminologia crítica.

Esta obra é fundamental para profissionais que atuam no Direito Penal ou que se interessam pelo tema do reconhecimento de pessoas de uma forma teórica.

 (Imagem: Arte Migalhas)

Sorteio da obra "Reconhecimento de Pessoas - Novo regramento sob enfoque constitucional".(Imagem: Arte Migalhas)


Sobre os organizadores:

Rogerio Schietti é ministro do STJ. Doutor e mestre em Direito Processual pela Faculdade de Direito da USP - Largo do São Francisco.

William Akerman é defensor público do Estado do Rio de Janeiro (DPE/RJ). Assessor-chefe de ministro do STF no TSE. Membro consultor da Comissão Especial de Integração com os Tribunais Superiores do Conselho Federal da OAB.


Premiada:

Dulce Meire de Menezes Mota, de Uberlândia/MG.

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