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Educação desconectada

Senado aprova projeto para restringir uso de celular em escolas

Medida foi aprovada em votação simbólica e segue para sanção presidencial; regra pode valer já no ano letivo de 2025.

Da Redação

quinta-feira, 19 de dezembro de 2024

Atualizado às 07:51

O Senado Federal aprovou, nesta quarta-feira, 18, o PL 4.932/24, que regulamenta o uso de celulares e outros dispositivos eletrônicos por estudantes em escolas de educação básica.

A medida, que segue para sanção presidencial, proíbe o uso desses aparelhos durante aulas, recreios e intervalos, com algumas exceções específicas.

De acordo com o texto, o uso de celulares será permitido apenas para fins pedagógicos, em situações de emergência ou para garantir acessibilidade e inclusão de estudantes com necessidades específicas.

A medida tem como objetivo principal proteger a saúde mental, física e psíquica de crianças e adolescentes, além de melhorar a concentração e o desempenho escolar.

 (Imagem: Jefferson Rudy/Agência Senado)

Senado aprova proibição do uso de celulares em escolas de educação básica.(Imagem: Jefferson Rudy/Agência Senado)

Além de limitar o uso de dispositivos eletrônicos, o projeto prevê que as escolas adotem estratégias para prevenir e tratar problemas relacionados ao uso excessivo de telas.

As ações deverão incluir orientação sobre os riscos do acesso a conteúdos impróprios e o impacto no bem-estar dos alunos.

Durante a votação, uma emenda apresentada pelo senador Rogério Marinho, que buscava restringir a proibição apenas aos alunos do ensino fundamental, foi rejeitada por 42 votos contrários e 16 favoráveis.

Outra proposta, que previa a instalação de câmeras nas salas de aula, foi retirada pelo autor, com intenção de ser reapresentada como projeto de lei separado.

Caso sancionada, a nova regra será implementada em todas as escolas públicas e privadas do país, reforçando o papel das instituições de ensino na promoção de um ambiente mais saudável e focado no aprendizado.

Países como França, Espanha e Itália já adotaram legislações similares com resultados positivos, como a melhora no desempenho acadêmico e na disciplina escolar.

Com informações da Agência Senado.

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