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STF: Partidos pedem desoneração a entidades religiosas

A ação, distribuída ao ministro Dias Toffoli, visa esclarecer a aplicação das normas e evitar autuações indevidas.

Da Redação

terça-feira, 3 de dezembro de 2024

Atualizado às 12:55

O STF recebeu a ADC 93, ajuizada pelos partidos Podemos e Solidariedade, que busca a validação de dispositivos legais que asseguram imunidade tributária às entidades religiosas. Distribuída ao ministro Dias Toffoli, a ação questiona a constitucionalidade de trechos das leis 7.689/88 e 8.212/91, alteradas pela lei 14.057/20.

A lei 7.689/88, conforme a redação dada pela lei 14.057/20, dispõe sobre a impossibilidade de as instituições religiosas serem contribuintes da CSLL - Contribuição Social sobre o Lucro Líquido.

A lei 8.212/91, também modificada pela lei de 2020, estabelece a não incidência da CPP - Contribuição Previdenciária Patronal sobre valores pagos a pessoas que atuam em entidades religiosas, seja a título de remuneração ou para custeio de sua formação religiosa.

 (Imagem: AdobeStock)

Partidos pedem ao STF que valide desoneração tributária a entidades religiosas.(Imagem: AdobeStock)

Os partidos argumentam que, apesar das alterações legislativas, a ausência de uma interpretação uniforme sobre o tema tem resultado em diversas autuações e execuções fiscais consideradas indevidas contra igrejas de diferentes denominações.

Eles exemplificam a situação mencionando decisões judiciais e administrativas que restringem a imunidade tributária aos valores recebidos por religiosos no exercício de suas funções específicas.

Em vista da importância do tema, o ministro Dias Toffoli, relator da ação, optou por submeter a matéria diretamente ao Plenário do STF para julgamento do mérito, sem análise prévia do pedido de liminar.

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