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Explosões em frente ao STF deixam um morto

Causas estão sendo apuradas.

Da Redação

quarta-feira, 13 de novembro de 2024

Atualizado em 14 de novembro de 2024 07:09

Após a sessão plenária, no início da noite desta quarta-feira, 13, duas fortes explosões, em um intervalo de 20 segundos, ocorreram em frente ao STF.

Um carro como fogos de artifícios também explodiu próximo ao Supremo, no estacionamento que fica entre prédio da Corte e o Anexo IV da Câmara dos Deputados.

Uma pessoa morreu. O Governo do DF confirmou que se trata de Francisco Wanderley Luiz, conhecido como Tiü França, candidato a vereador de Rio do Sul/SC, em 2020, pelo PL.

Ele foi identificado como o proprietário do carro e responsável por arremessar os explosivos em frente ao prédio do STF.

 (Imagem: Pedro Ladeira/Folhapress)

Um homem morreu após explosão em frente ao STF.(Imagem: Pedro Ladeira/Folhapress)

Uma testemunha, servidora do TCU, relatou que viu o homem responsável por arremessar os explosivos na estátua da Justiça.

Segundo informou, enquanto estava parada no ponto de ônibus, o homem passou, fez sinal de "joinha" para as pessoas que ali estavam e depois jogou dois explosivos contra o monumento.

Confira:

Carro com explosivos

Seguranças da Câmara dos Deputados disseram que um carro explodiu no estacionamento que fica entre o STF e o Anexo IV da Câmara.

Veja o vídeo:

Ameaça

Nas redes sociais, o chaveiro Francisco Wanderley Luiz antecipou o ataque a bombas na sede do STF.

"Vamos jogar??? Polícia Federal, vocês têm 72 horas para desarmar a bomba que está na casa dos comunistas de merda: William Bonner, José Sarney, Geraldo Alckmin, Fernando Henrique Cardoso. Vocês 4 são VELHOS CEBÔSOS nojentos", escreveu.

"Cuidado ao abrir gavetas, armário, estantes, depósito de matérias etc. Início 17h48 horas do dia 13/11/2024. O jogo acaba dia 16/11/2024. Boa sorte!!!", prosseguiu.

 (Imagem: Reprodução/Redes Sociais)

Francisco Wanderley Luiz, conhecido como Tiü França, antecipou ataque ao STF.(Imagem: Reprodução/Redes Sociais)

Ministros

De acordo com o STF, os ministros foram retirados do prédio em segurança. Os servidores e colaboradores do edifício-sede foram retirados por medida de cautela.

O Supremo se manifestou em nota:

"Ao final da sessão do STF desta quarta-feira (13), dois fortes estrondos foram ouvidos e os ministros foram retirados do prédio em segurança. Os servidores e colaboradores do edifício-sede foram retirados por medida de cautela. Mais informações sobre as investigações devem aguardar o desenrolar dos fatos. A Segurança do STF colabora com as autoridades policiais do DF."

Presidência

Após as explosões, o GSI - Gabinete de Segurança Institucional iniciou uma varredura no entorno do Palácio do Planalto.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva não estava no Planalto no momento das explosões, mas no Palácio da Alvorada, a quatro quilômetros da área. É no Alvorada também onde ele está reunido agora com o diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues.

Manifestação

O advogado-geral da União, Jorge Messias, manifestou repúdio ao ato em sua conta no X.

hasTwitter

A CFOAB também manifestou solidariedade à Corte.

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Informações até o momento

Na noite de quarta-feira, 13, duas explosões foram ouvidas perto do STF após o fim da sessão plenária.

A sessão do STF do dia focou em operações policiais nas favelas do Rio de Janeiro.

Autoridades e representantes da sociedade civil participaram da sessão no STF.

Após a ocorrência, o Supremo emitiu uma nota informando que:

  • Dois fortes estrondos foram ouvidos.
  • Ministros, servidores e colaboradores foram retirados do prédio por segurança.
  • A equipe de segurança do STF está colaborando com as autoridades policiais do DF.
  • O Corpo de Bombeiros foi acionado para atender o incidente.

Testemunhas relataram que o homem, identificado como Francisco Wanderley Luiz, arremessou um explosivo em direção à estátua da Justiça em frente ao STF, seguido por um segundo artefato.

Francisco morreu no local.

Uma segunda explosão ocorreu às 19h45, a aproximadamente 500 metros da primeira, nas proximidades da Câmara dos Deputados.

Vídeos nas redes sociais mostram um carro explodindo com fogos de artifício no estacionamento do anexo 4 da Câmara.

No momento da explosão, a Câmara estava em sessão, votando a PEC que amplia a imunidade tributária das igrejas.

O carro pertencia à Francisco Wanderley Luiz.

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