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Crise Climática

CNJ aprova protocolo para crises cibernéticas em emergências climáticas

Objetivo é garantir a continuidade dos serviços judiciais em situações de calamidade.

Da Redação

sexta-feira, 11 de outubro de 2024

Atualizado às 07:56

Nesta terça-feira, 8, o CNJ aprovou uma recomendação para a adoção do Protocolo de Gerenciamento de Crises Cibernéticas do Poder Judiciário em situações calamitosas.

A decisão unânime foi tomada durante a 12.ª sessão Ordinária de 2024.

A proposta, de autoria do presidente do CNJ e STF, ministro Luís Roberto Barroso, modifica a recomendação CNJ 40/12, que já sugere aos tribunais estaduais a criação de planos de ação para lidar com desastres naturais.

 (Imagem: Luiz Silveira/Agência CNJ)

Tribunais poderão usar protocolo para proteger sistemas cibernéticos de calamidades naturais, diz CNJ.(Imagem: Luiz Silveira/Agência CNJ)

O ministro Barroso defendeu a mudança, afirmando que "se trata de um acréscimo necessário, considerando a experiência adquirida com os eventos no Rio Grande do Sul, para maior proteção dos data centers dos tribunais". 

Ele também mencionou as queimadas na Amazônia e no Pantanal, ressaltando que a crise climática pode gerar crises cibernéticas em todos os tribunais do país, reforçando a importância de parâmetros mínimos para a continuidade do Judiciário em cenários de crise. 

Com isso, o ato normativo recomenda a todos os tribunais a elaboração de um plano de ação para casos de emergência ou calamidade, incluindo a adoção do Protocolo de Gerenciamento de Crises Cibernéticas do Poder Judiciário.

Leia a decisão.

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