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Consumidor

Advogado acionará Justiça por ser chamado de "cliente trouxa" em nota

Homem de 47 anos afirma que foi humilhado em recibo assinado na loja e cogita acionar a Justiça para reparação.

Da Redação

quinta-feira, 10 de outubro de 2024

Atualizado às 16:17

Um advogado relatou ter sido humilhado ao exigir a troca da armação de óculos do filho em uma ótica localizada em Santos, no litoral de São Paulo.

Após ameaçar recorrer à Justiça caso o problema não fosse solucionado, ele foi surpreendido com a expressão "cliente trouxa" escrita no recibo da troca. O homem considera acionar judicialmente o estabelecimento por danos morais.

Segundo informações do portal g1, o advogado Erasmo Fonseca procurou a ótica após a armação dos óculos do filho, que havia sido trocada, quebrar uma semana depois do uso. Ele explicou que, inicialmente, havia solicitado apenas a troca das lentes, pois o filho, de 14 anos, estava satisfeito com a armação original, adquirida no mesmo local há quase dois anos.

No entanto, após o incidente, o advogado retornou à loja e foi informado que a quebra teria ocorrido devido a mau uso, o que ele contestou. Após o desentendimento, Fonseca ameaçou entrar com uma ação judicial, afirmando que o defeito poderia ter sido causado pelo manuseio da ótica durante a troca das lentes.

A funcionária, então, consultou um supervisor e autorizou a substituição da armação por outra similar, mesmo que não fosse idêntica à original. O advogado aceitou a troca, pois o filho estava com dores de cabeça por não usar os óculos.

 (Imagem: Arquivo pessoal/Reprodução G1)

Advogado é descrito como "cliente trouxa" em recibo de ótica.(Imagem: Arquivo pessoal/Reprodução G1)

O episódio culminou em uma situação constrangedora. Ao assinar o recibo de troca, Fonseca notou que estava escrito "cliente trouxa".

Ele confrontou a funcionária, que tentou retirar o documento de suas mãos e alegou que o erro teria sido de digitação, confundindo as palavras "troca" e "trouxe".

O advogado considerou o ato como abusivo e humilhante, declarando que "é um direito da funcionária pensar o que quiser, mas colocar isso no papel foi vergonhoso".

Erasmo, agora, estuda acionar a Justiça, afirmando que, além do dano material, sofreu humilhação no atendimento.

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