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Golpe

STF alerta sobre fraudes digitais com falsas cobranças de multas

As fraudes, que se apresentam como cobranças de multas ou ordens judiciais, são realizadas por meio de e-mails e mensagens. A Corte orientou sobre como identificar e agir diante dessas situações.

Da Redação

quinta-feira, 5 de setembro de 2024

Atualizado em 6 de setembro de 2024 07:54

O STF emitiu um alerta à população sobre falsas comunicações e tentativas de golpes que se apropriam indevidamente do nome e da marca da Corte para exigir o pagamento de supostas multas ou apresentar "ordens judiciais" falsas. Essas comunicações fraudulentas são disseminadas por meio de e-mail e aplicativos de mensagens instantâneas, como o WhatsApp, e se enquadram em uma categoria de ataque cibernético conhecido como phishing.

O termo, originário do inglês, descreve uma estratégia criminosa digital que explora apelos emocionais e psicológicos para manipular as vítimas. Ao receberem o conteúdo falso, as pessoas são induzidas a clicar em links presentes em e-mails aparentemente enviados por instituições de autoridade e credibilidade.

Em geral, as mensagens são elaboradas com um tom alarmista e contêm ameaças de graves consequências jurídicas caso não seja realizada uma ação imediata, como o pagamento de valores. Ademais, essa prática fraudulenta é utilizada para persuadir usuários a revelarem informações confidenciais, como senhas, dados bancários e outros tipos de informações sensíveis.

 (Imagem: Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil/Arquivo)

Tribunal informa que não usa e-mail ou aplicativo de mensagem para cobrar valores judiciais.(Imagem: Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil/Arquivo)

O Supremo e o Ministério Público têm sido utilizados como "fonte" fraudulenta em golpes de phishing que circulam em serviços de e-mail populares, como Gmail e Hotmail. Entre os casos relatados pelas vítimas, destacam-se mensagens com o título "Ordem Judicial para", contendo a falsa alegação de se tratar de uma ação judicial contra o destinatário.

Em caso de dúvidas sobre a autenticidade de solicitações de pagamento, o STF esclarece que não emite boletos, não solicita transferências bancárias e tampouco exige pagamentos por meio de plataformas digitais não oficiais. Outro ponto importante é jamais baixar documentos anexados ou clicar em links suspeitos.

Por fim, o STF reforça que não utiliza e-mail ou mensagens instantâneas para solicitar o cumprimento de obrigações financeiras, nem cobra qualquer tipo de pagamento de multas ou obrigações financeiras por meio desses canais.

Diante de suspeitas ou para registrar denúncias, a orientação é entrar em contato com o STF por meio da página da Ouvidoria.

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