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Condenação

TJ/SP mantém condenação de homem que enterrou o próprio cachorro vivo

Ele será obrigado a prestar serviços à comunidade e pagar valor pecuniário para ONG.

Da Redação

terça-feira, 2 de julho de 2024

Atualizado às 14:46

A 3ª câmara de Direito Criminal do TJ/SP manteve, em parte, decisão que condenou um homem por maus-tratos ao cachorro. A pena foi redimensionada para dois anos de reclusão, em regime inicial aberto, substituída por duas restritivas de direitos, consistentes na prestação de serviços à comunidade e prestação pecuniária no valor de um salário-mínimo em favor da ONG que cuidou do animal após o resgate.

 (Imagem: Freepik)

Mantida condenação de homem que enterrou o próprio cachorro vivo.(Imagem: Freepik)

Segundo os autos, o cachorro foi atacado por outro animal e ficou debilitado. Como o dono não tinha condições de arcar com o tratamento, o levou até a margem de uma rodovia e o enterrou apenas com a cabeça para fora. Parte da ação foi vista por uma testemunha, que resgatou o cão e o levou para receber atendimento veterinário.

Para o relator do recurso, desembargador Ruy Alberto Leme Cavalheiro, a alegação de que o réu acreditava que o animal estivesse morto não merece acolhimento.

"O contexto deixa indúbio que o acusado realmente enterrou o cachorro ali, deixando-o submerso em terra, abandonando-o à morte, sem o tratamento que necessitava. Logo, o crime de maus tratos se configurou por tal conduta: enterrar um animal ainda vivo."

O colegiado reduziu o montante a ser pago em prestação pecuniária em razão da condição financeira do acusado.

Completaram o julgamento os desembargadores Gilberto Cruz e Marcia Monassi. A decisão foi unânime.

Leia o acórdão.

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