"CNJ não é instância revisora", ressalta ministro Mauro Campbell
Em entrevista, o ministro também elencou futuros projetos para gestão no CNJ.
Da Redação
quinta-feira, 27 de junho de 2024
Atualizado às 16:35
Questionado sobre o que pretende fazer e como atuar na Corregedoria Nacional, o ministro do STJ Mauro Campbell Marques afirmou em entrevista à TV Migalhas que pretende dar seguimento ao trabalho de seus antecessores, mas, sobretudo, busca despertar na magistratura nacional mais comprometimento durante a atuação.
"Ministro Salomão empreendeu políticas públicas relevantíssimas para a sociedade, mas [vou] focar necessariamente em quem sabe um despertar na magistratura nacional, um pouco mais de comprometimento com a atuação."
O ministro explicou a necessidade de demonstrar que juízes são portadores e executores de uma missão singular, necessitando estar em perfeita interação com a sociedade.
"Desde o juiz de primeiro grau, que deve estar ciente de todos os problemas da sociedade onde ele vive, para que, não como combatente, mas como receptor das demandas que chegarem, fazer uso delas para transformar aquela realidade para melhor."
Campbell ainda ressaltou que essa reflexão é essencial para que seja retomada os rumos da magistratura nacional.
Ademais, o ministro afirmou que a corregedoria também possui outros focos disciplinares e futuras mudanças serão operadas, mas destacou que"o CNJ não é uma instância revisora de decisões judiciais".
Assista a entrevista:
O evento
O XII Fórum de Lisboa, realizado de 26 a 28 de junho, abordará o tema "Avanços e Recuos da Globalização e as Novas Fronteiras: Transformações Jurídicas, Políticas, Econômicas, Socioambientais e Digitais". O evento reúne autoridades e especialistas de diversas áreas para analisar as mudanças e os desafios contemporâneos que impactam o cenário global.