Bruno Duque, do BTG, elogia pix e diz que fraudes não são culpa do sistema
Ao Migalhas, diretor jurídico do BTG destacou que o sistema de transferência imediata foi grande evolução no Brasil e está sendo copiado em outros países.
Da Redação
quinta-feira, 27 de junho de 2024
Atualizado às 10:59
O pix, ao permitir transferência financeira imediata, é uma grande evolução da sociedade brasileira, que agora está sendo copiada na Europa e nos Estados Unidos, e é inadequado culpar bancos e a agilidade do sistema por casos de fraude. É essa a opinião de Bruno Duque, diretor jurídico do BTG Pactual.
Em entrevista concedida ao Migalhas, ele ressalta que, muitas vezes, o próprio cidadão acredita em mensagens que recebeu, ou acredita em boletos falsos, e paga por engano.
"A pessoa, dentro da sua liberdade, transferiu dinheiro a outra pessoa, e não tem como o banco vigiar isso. Não se pode prejudicar o sistema financeiro e a agilidade, que é em benefício de toda a sociedade."
Assista:
A entrevista foi concedida em Portugal, durante o XII Fórum de Lisboa.
O evento
O XII Fórum de Lisboa, realizado de 26 a 28 de junho, abordará o tema "Avanços e Recuos da Globalização e as Novas Fronteiras: Transformações Jurídicas, Políticas, Econômicas, Socioambientais e Digitais". O evento reúne autoridades e especialistas de diversas áreas para analisar as mudanças e os desafios contemporâneos que impactam o cenário global.