EUA querem guerra
Bush diz que não acredita em Saddam e insiste acão militar
Da Redação
quarta-feira, 18 de setembro de 2002
Atualizado em 1 de abril de 2003 11:49
Querendo guerra
A decisão do Iraque de permitir a volta das inspeções de armas da ONU ao país, anunciada anteontem, provocou um racha dentro do Conselho de Segurança das Nações Unidas. Os EUA, que receberam com ceticismo a decisão, pedem que o Conselho aprove, ainda assim, uma nova resolução para garantir o desarmamento do país.
O presidente George W. Bush declarou durante visita a Nashville, Tennessee, que o Conselho e a ONU não se devem deixar enganar. "Saddam já demorou (para atender à ONU), rejeitou e decepcionou a comunidade internacional."
Os britânicos, mais firmes aliados de Washington, também mantêm reservas.
Outro representante do governo americano, o secretário do Tesouro, Paul O'Neill, definiu Sadam como um "mentiroso comprovado". "Saddam Hussein tem de partir. Deve haver uma mudança de regime", afirmou, expressando a posição dos linha-duras do governo americano, que não querem apenas a retomada das inspeções, mas a derrubada de Saddam do governo.
Os jornais de hoje no Mundo inteiro falam sobre o caso. E, demonstram que, apesar de haver um ceticismo geral em relação a qualquer declaração de Saddam Hussein, a posição norte-americana é de um radicalismo incompreensível. A intenção dos EUA de atacar o Iraque, por evidentes interesses petrolíferos, parece não ceder, mesmo diante de todas as manifestações contrárias.