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STF

Moraes autoriza depoimento de delegado investigado por morte de Marielle

Na semana passada, o delegado fez um pedido escrito à mão para ser ouvido pela PF, implorando "pelo amor de Deus" e "por misericórdia" para prestar depoimento.

Da Redação

segunda-feira, 27 de maio de 2024

Atualizado em 28 de maio de 2024 09:39

Nesta segunda-feira, 27, ministro Alexandre de Moraes, do STF, autorizou o depoimento do delegado da Polícia Civil do Rio de Janeiro, Rivaldo Barbosa, preso devido às investigações sobre o assassinato da vereadora Marielle Franco.

Pela decisão, a Polícia Federal tem um prazo de cinco dias para realizar a oitiva. Moraes ressaltou que os investigadores devem assegurar o direito ao silêncio e a garantia de não incriminação.

Na semana passada, o delegado fez um pedido escrito à mão para ser ouvido pela PF. Ao ser intimado a responder à denúncia apresentada pela PGR, Rivaldo pediu "pelo amor de Deus " e "por misericórdia" para prestar depoimento. Ele está preso no presídio Federal em Brasília.

 (Imagem: Fellipe Sampaio/SCO/STF)

Moraes autoriza depoimento de delegado investigado por morte de Marielle.(Imagem: Fellipe Sampaio/SCO/STF)

Além do delegado, o conselheiro do Tribunal de Contas do Rio de Janeiro, Domingos Brazão, e o deputado federal Chiquinho Brazão foram denunciados ao Supremo pela PGR por homicídio e organização criminosa. Todos estão presos por determinação de Moraes, acusados de envolvimento no assassinato da vereadora.

As investigações apontam que o ex-chefe da Polícia Civil, a mando dos irmãos Brazão, deu orientações para a execução dos disparos contra Marielle Franco e o motorista Anderson Gomes.

A defesa de Rivaldo Barbosa, após a apresentação da denúncia, questionou a validade dos depoimentos de delação premiada do ex-policial militar Ronnie Lessa, réu confesso do assassinato, que apontou o delegado e os irmãos Brazão como participantes do crime.