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Acordo

Homem prestará serviço à comunidade após dizer que tinha bomba em mala

Na ocasião, por questões de segurança, o voo foi evacuado e todos os passageiros foram conduzidos à sala de desembarque sem a liberação das bagagens.

Da Redação

quinta-feira, 16 de maio de 2024

Atualizado às 16:04

Passageiro da Azul Linhas Aéreas deverá prestar 244 horas de serviço à comunidade após fazer uma falsa afirmação de que estava transportando explosivos. A punição foi estabelecida em acordo com o MPF para evitar a continuidade do processo criminal que tramitava contra ele.

Segundo os autos, após desembarcar de um voo que partiu de Viracopos/SP com destino ao aeroporto de Joinville/SC, o passageiro foi informado pela companhia aérea sobre o extravio de sua bagagem. Revoltado com a situação, ele telefonou para a empresa e declarou que sua bagagem continha explosivos e que, devido ao extravio, a bomba explodiria no avião.

A companhia aérea, por questões de segurança, evacuou o voo e conduziu todos os passageiros à sala de desembarque sem liberar as bagagens.

Segundo a defesa da Azul, a Polícia Federal foi acionada e encontrou o passageiro em um hotel durante a madrugada. Ele alegou que usou a palavra "bomba" em outro contexto. Consequentemente, foi instaurado um inquérito policial no departamento da Polícia Federal para apurar a prática do crime de atentado contra a segurança de transporte aéreo.

Acordo

Em juízo, o passageiro celebrou um acordo de não persecução penal com o MPF. Além de confessar o crime, ele ficou obrigado a pagar uma prestação pecuniária destinada a uma entidade beneficente e a prestar 244 horas de serviço comunitário.

O acordo também estabeleceu que o passageiro está impossibilitado de firmar novo acordo em matéria criminal pelos próximos cinco anos.

 (Imagem: Freepik)

Homem prestará serviço à comunidade após dizer que tinha bomba em mala.(Imagem: Freepik)

Advogado criminalista da Azul Linhas Aéreas, Leonardo Magalhães Avelar (Avelar Advogados), afirmou que "as companhias aéreas, aeroportos e a Polícia Federal adotam protocolos de segurança rígidos para segurança dos seus passageiros e do espaço aéreo nacional, motivo pelo qual ameaças dessa natureza devem ser severamente reprimidas, como ocorreu no caso concreto". 

Avelar Advogados

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