Sentimentos de um Advogado
Migalhas sorteia para os leitores um exemplar
Da Redação
quinta-feira, 18 de março de 2004
Atualizado em 17 de março de 2004 15:35
Um fantástico uruguaio, que atendia pelo nome de Eduardo Couture, escreveu o conhecido "Decálogo do Advogado". E o encerrava dizendo que devíamos considerar a advocacia de tal modo que, se um dia um filho nos solicitasse opinião a respeito de uma profissão a seguir, fosse para nós uma honra aconselhá-lo a se fazer advogado.
Eu, particularmente, creio na Justiça. O advogado, diz a Carta Máxima, é indispensável à administração da Justiça.
Essa minha fé na Justiça, essa convicção, foi anterior ao nascimento do meu filho Bruno que hoje dá os seus primeiros passos por essas bandas e, do de Lucas, o segundo filho, que mostra forte tendência a também segui-la. Isso faz de mim um profissional e um pai feliz. Não foram em vão as noites, e dias também, varados divertindo-me, vou dizer assim, com o Direito e suas regras deontológicas.
E foi em salas das minhas antigas aulas - dar aula é uma herança materna e bisavoenga - que preguei essas regras que constituem esse livro e ainda hoje as repito, como se fossem recém-nascidas, para os meus atuais alunos.
Espero que este livro possa ser útil a futuros profissionais de Direito - meus alunos da Cadeira de Deontologia Jurídica - que acreditam que um dia iremos superar esse momento histórico, onde o maior defeito é a falta de vocação dos nossos profissionais.
E que um mundo menos moralmente rústico possa ser uma realidade. Se nós assim o quisermos, assim será. Assim haverá de ser. (O autor)
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