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Aliado jurídico

Ser correspondente auxilia na independência financeira, dizem advogadas

Plataforma permite conectar profissionais e escritórios por todo o país.

Da Redação

quinta-feira, 7 de março de 2024

Atualizado às 12:11

Em 1897, as Arcadas abriram suas portas para uma mulher fazer história: Maria Augusta Saraiva sagrou-se como a primeira figura feminina a ingressar na Faculdade de Direito do Largo São Francisco. Ela também foi a primeira mulher a atuar no Tribunal do Júri.

De lá para cá, o número de advogadas cresceu. De acordo com dados divulgados pelo CFOAB - Conselho Federal da OAB, mais de 51% dos profissionais de advocacia são mulheres.

Segundo a advogada Maria Paula Lopes, de Ribeirão Preto/SP, um dos grandes aliados para ingressar no mercado de trabalho foi o Correspondentes Migalhas, serviço que conecta advogados e escritórios por todo o país. Atualmente, 60% dos usuários da ferramenta são mulheres.

"Quando decidi me tornar uma Correspondente Migalhas, não tinha real noção de que isso me permitiria criar uma rede nacional de contatos, como de fato aconteceu."

 (Imagem: Arte Migalhas)

Fonte: OAB 2022(Imagem: Arte Migalhas)

Através da plataforma, Maria Paula conquistou uma carteira de clientes sólida para as mais variadas necessidades.

"A grande vantagem em desenvolver este trabalho, como mulher correspondente Migalhas, é o fato de poder adequar as diligências a uma rotina multitarefas inerente a todas nós mulheres."

Quem também buscou pela praticidade do Correspondentes do Migalhas foi a advogada Larissa Nobre, de Natal/RN. A profissional conta que a plataforma foi um divisor de águas para iniciar sua carreira na advocacia.

"O serviço me ajudou tanto a conseguir bons clientes, como também me tirou muitas vezes de sufoco. Por volta de 2014, eu não tinha um real na minha conta. Eu era uma jovem advogada, com OAB há menos de cinco anos e com pouca experiência."

O cenário mudou quando uma das empresas clientes da plataforma se interessou pelo trabalho da advogada no interior do Rio Grande do Norte.

"Nesse contato, fechamos 300 diligências e esse dinheiro me trouxe um alívio. Por isso, eu sempre digo que tive muita sorte de encontrar o Correspondentes Migalhas. Eu iniciei quando a correspondência jurídica estava engatinhando. E posso dizer que comecei a minha vida profissional sendo correspondente."

 (Imagem: Arquivo Pessoal/ Arte Migalhas)

Da esq. para dir.: Maria Paula Lopes, Bruna Monteiro Pazzinato, Fabia Martha Soares Cardeal e Larissa Nobre.(Imagem: Arquivo Pessoal/ Arte Migalhas)

Devido à experiência positiva, Larissa Nobre aconselha mulheres que querem conquistar sua independência financeira e ampliar sua atuação no mercado a se cadastrarem na plataforma.

"Além de trazer uma experiência muito importante no meio jurídico, vamos atender as expectativas das pessoas que estão nos contratando e ganharemos, dia após dia, o nosso merecido espaço e destaque no mercado de trabalho."

Já a advogada Bruna Monteiro Pazzinato, de Passo Fundo/RS, afirma que, pelo Correspondente Migalhas, sentiu maior paridade entre os gêneros.

"Nessa área, não vejo tratamento diferenciado pela condição de ser mulher, o que me deixa otimista nos demais segmentos de atuação."

A advogada de Ribeirão Preto/SP, Fabia Martha Soares Cardeal, a plataforma facilita a superação dos obstáculos inerentes ao gênero.

"Ser mulher é, todos os dias, encarar diversos desafios. E trabalhar como correspondente é ter liberdade e saber que, nós mulheres, somos capazes de lidar com todas as dificuldades que aparecem, mesmo sabendo que nosso meio é constituído majoritariamente por indivíduos do sexo masculino."

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