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Danos morais

TJ/SP mantém condenação de hospital por troca na identificação de bebê

Fotógrafo do parto notou troca da pulseira do recém-nascido, na qual constava o nome de outra mulher como mãe.

Da Redação

sexta-feira, 12 de janeiro de 2024

Atualizado às 10:56

A 9ª câmara de Direito Privado do TJ/SP, por unanimidade, manteve decisão da 4ª vara Cível do Foro Regional de São Miguel Paulista, proferida pelo juiz Paulo de Tarsso da Silva Pinto, que condenou hospital a indenizar mulher após falha na identificação do filho recém-nascido. O ressarcimento por danos materiais e morais foram fixados, respectivamente, em R$ 699 e R$ 20 mil.  

De acordo com os autos, a autora deu à luz a um menino sem a presença de acompanhante e, por isso, contratou fotógrafo para registrar o momento.

Após o recém-nascido ser encaminhado para a sala de primeiros cuidados, o fotógrafo percebeu que a pulseira de identificação do bebê havia sido trocada e constava o nome de outra mulher como mãe.  

 (Imagem: Freepik)

Segundo consta do acórdão, pulseira de identificação do bebê foi trocada e nome de outra mulher constava como mãe do recém-nascido.(Imagem: Freepik)

Em seu voto, o relator do recurso, Wilson Lisboa Ribeiro, afirmou que, não bastasse a prova oral produzida, os registros fotográficos mostram o nome errado da mãe na pulseira colocada imediatamente após o nascimento da criança. 

"Tal equívoco causou indubitável sofrimento à autora quanto à identificação de seu filho, bem como abalo a seus direitos de personalidade, proveniente da própria conduta negligente do nosocômio e de sua equipe profissional", escreveu o magistrado.

Veja o acórdão.

Informações: TJ/SP.

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