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2ª turma

Caso Genivaldo: STF mantém prisão de ex-policial acusado de homicídio

Colegiado, por unanimidade, manteve decisão do ministro Edson Fachin.

Da Redação

segunda-feira, 30 de outubro de 2023

Atualizado às 18:15

A 2ª turma do STF confirmou decisão do ministro Edson Fachin e manteve a prisão preventiva de Kleber Nascimento Freitas, um dos três ex-policiais rodoviários Federais acusados do homicídio de Genivaldo de Jesus Santos, em maio de 2022, durante abordagem policial no município de Umbaúba/SE.

A decisão unânime foi tomada no julgamento do HC 232.447, encerrado na sessão virtual na última sexta-feira, 27.

Agravo

Em setembro, Fachin havia negado seguimento ao habeas corpus, impetrado contra decisão do STJ que rejeitara a substituição da prisão por medidas alternativas. Contra essa decisão monocrática, a defesa apresentou um agravo regimental, alegando, entre outros pontos, que as circunstâncias do caso não autorizariam a decretação de prisão preventiva

Em seu voto apresentado ao colegiado, o relator reiterou os fundamentos da decisão monocrática de que a prisão preventiva está suficientemente motivada na necessidade de garantir a ordem pública, considerando a gravidade concreta da conduta, e na possibilidade de interferência na produção de provas, mesmo que o acusado tenha sido excluído dos quadros da polícia rodoviária Federal.

 (Imagem: Reprodução/Youtube)

STF: Mantida prisão preventiva de ex-policial rodoviário acusado de participar da morte de Genivaldo.(Imagem: Reprodução/Youtube)

Relembre o caso

Genivaldo de Jesus Santos, 38 anos, morreu após abordagem de policiais rodoviários federais no município de Umbaúba, cerca de 100 km da capital Aracaju. O crime aconteceu em maio de 2022.

Vídeos mostram agentes da PRF prendendo o homem dentro do porta-malas da viatura com uma bomba de gás lacrimogênio.

Segundo laudo do IML, a causa da morte foi "insuficiência aguda secundária a asfixia". Familiares de Genivaldo de Jesus Santos contaram à imprensa local que ele andava de moto quando foi parado pela blitz. De acordo com sobrinho e esposa, ele tinha transtornos mentais e havia mostrado aos policiais os remédios e a receita médica.

Leia o voto do relator.

Informações: STF.

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