Juiz explica como registros da memória podem interferir em testemunhos
Alexandre Morais da Rosa analisa o funcionamento da memória humana e o registro de acontecimentos.
Da Redação
quinta-feira, 15 de junho de 2023
Atualizado em 16 de junho de 2023 09:22
No Encontro Brasileiro da Advocacia Criminal de 2023, a equipe da TV Migalhas conversou com o juiz de Direito Alexandre Morais da Rosa, que explicou o funcionamento da memória em registrar eventos ocorridos ao longo da vida.
"Esse registro depende da nossa atenção, se é uma atenção seletiva, full time, ou se estávamos envolvidos em outros questões. Tudo isso é reduzido em uma perspectiva de que nós tenhamos a possibilidade de reproduzir a realidade como ela aconteceu."
Dessa forma, o juiz ressalta a importância de se levar em conta esses tipos de critério no momento de um testemunho, uma vez que a "memória é um fator de risco do agravamento de erros".
Assista à entrevista.
O evento
Nos dias 14, 15 e 16 de junho, acontece o Encontro Brasileiro da Advocacia Criminal, promovido pela Abracrim - Associação Brasileira dos Advogados Criminalistas, em Brasília/DF. O EBAC 2023, que já está sendo chamado "EBAC dos 30 anos da Abracrim", terá como tema central "A redemocratização da Justiça Penal e o Respeito à Advocacia Criminal".