MIGALHAS QUENTES

  1. Home >
  2. Quentes >
  3. Juíza manda internar adolescente que planejava atacar escola no RJ
Internação provisória

Juíza manda internar adolescente que planejava atacar escola no RJ

A investigação teve início a partir de um alerta do Google à Interpol, que identificou um vídeo publicado no YouTube com conteúdo que sugere risco iminente de morte ou lesão grave a terceiros.

Da Redação

terça-feira, 28 de março de 2023

Atualizado às 17:24

A juíza Vanessa Cavalieri, da vara da Infância e da Juventude do Rio de Janeiro, determinou a internação provisória de um adolescente suspeito de planejar um ataque a uma escola no estado. A investigação teve início a partir de um alerta do Google à Interpol, que identificou um vídeo publicado no YouTube com conteúdo que sugere risco iminente de morte ou lesão grave a terceiros.

A Interpol, em cooperação com a PF, localizou a escola. Inicialmente, acreditava-se que o responsável pelo vídeo fosse um aluno do colégio, cuja mãe era titular da conta do YouTube. No entanto, a diretora da escola identificou o aluno apreendido pela Justiça como o autor do conteúdo.

 (Imagem: Freepik)

Juíza determina internação provisória de adolescente suspeito de planejar ataque a escola no Rio de Janeiro.(Imagem: Freepik)

Os vídeos mostram o adolescente exibindo armas de fogo, falando sobre planos de cometer um massacre na escola e mencionando a data de 20 de abril como dia marcado para a ação. Essa data coincide com o aniversário do massacre de Columbine, nos Estados Unidos, em 1999, e é associada a uma série de incentivos a ataques a escolas na chamada deep web.

A decisão da juíza Vanessa Cavalieri leva em conta a gravidade dos fatos, indícios suficientes de autoria do ato infracional e o perigo de o adolescente concretizar seus planos caso permaneça em liberdade. Além disso, a investigação aponta para a possível existência de outras pessoas envolvidas no plano.

Foi determinada também a busca e apreensão de todos os equipamentos eletrônicos encontrados na residência do adolescente e do aluno do colégio, bem como a quebra do sigilo de dados e comunicações.

O tribunal não divulgou o número do processo. 

Informações: TJ/RJ. 

Patrocínio

Patrocínio Migalhas