Advogado dá dicas para evitar golpes no Carnaval
Especialista em Direito Digital orienta como evitar os golpes praticados nas festas de Carnaval.
Da Redação
sexta-feira, 17 de fevereiro de 2023
Atualizado às 11:05
As festas de Carnaval já estão a todo vapor nas grandes capitais do Brasil. A temporada dos bloquinhos de rua começou - e daqui a alguns dias, os desfiles das escolas de samba. Segundo o advogado Francisco Gomes Júnior, sócio do escritório OGF Advogados, infelizmente, é também nesta época que furtos de celulares se intensificam, assim como alguns "velhos" golpes, mas que são sempre atualizados - com sucesso - e que fazem com que muitos foliões percam dinheiro.
O especialista em Direito Digital ressalta a atenção para os pagamentos, sejam eles feitos por meio de PIX ou cartões (de inserção e de aproximação).
"Como todos sabemos, o Pix, que começou a funcionar em novembro de 2020, veio facilitar transferências e pagamentos por meio digital. O dinheiro é transferido instantaneamente de uma conta para outra. Criminosos enxergaram nessa rapidez de mudança de mãos do dinheiro, mais uma oportunidade de fraude. Neste caso, é fundamental confirmar se o QR Code indicado na compra de algo ou se a transferência está com o valor correto e indo para a pessoa certa. A atenção vale não só para o Carnaval."
Segundo o advogado, no caso de pagamentos feitos com maquininha, nunca entregue o cartão para alguém inserir na maquininha e realizar o pagamento. Sempre faça você mesmo o processo, alerta Francisco. "Os cuidados são sempre os mesmos: ao digitar sua senha, não deixe que fique visível para quaisquer pessoas ao seu redor. No caso de cartões de aproximação, o criminoso aproxima a máquina de cartão de bolsos, mochilas e demais acessórios para debitar valores em cartões de crédito e/ou débito. A dica aqui é optar por levar dinheiro trocado e diminuir o limite de transação diária", avalia Gomes Junior.
O advogado dá outra dica simples: a senha deve ser única para acesso ao banco. Para os celulares e os aplicativos, use o bloqueio de tela inicial, biometria facial/digital para acessar o celular e os aplicativos, mas se puder, deixe o aparelho em casa. Ative o bloqueio automático de tela. "São regras básicas, mas, diante da descontração do momento, podemos "cair" facilmente nessas fraudes", finaliza o advogado.