Jornais do Brasil e do mundo repercutem ataques golpistas em Brasília
Veículos colocam a invasão como um ataque à democracia brasileira.
Da Redação
segunda-feira, 9 de janeiro de 2023
Atualizado às 10:34
Após os ataques de grupos radicais em Brasília, os grandes jornais internacionais e nacionais destacaram o fato nas manchetes desta segunda-feira, 9.
O The New York Times noticiou que "uma tempestade frenética" atingiu o Congresso na capital brasileira. O jornal americano disse que as cenas lembram a invasão do Capitólio nos Estados Unidos e relatam que os apoiadores de Bolsonaro afirmam que houve fraude na votação sem nenhuma prova.
O jornal britânico, The Guardian também classificou a invasão como "estilo Capitólio" no Brasil.
O jornal Washington Post noticiou o ataque aos prédios oficiais do governo brasileiro e responsabilizou os apoiadores radicais do ex-presidente de extrema-direita, Jair Bolsonaro.
O jornal The Wall Street Journal noticiou o fato como: "manifestantes pró-Bolsonaro vestidos com as cores nacionais verde e amarelo do Brasil invadem Congresso e a Suprema Corte brasileira".
Na Espanha, o El País classificou o ato como "ataque à democracia no Brasil".
O jornal francês Le Monde colocou a invasão como um "assalto" ao coração do poder no Brasil.
O jornal The Independent destacou: "Apoiadores de Bolsonaro invadem Congresso".
Na imprensa brasileira, o fato foi noticiado pela Folha de S.Paulo como "Golpistas pró-Bolsonaro invadem o Planalto, o Supremo e o Congresso". E responsabilizou a inação de forças e autoridades locais por facilitar ação dos extremistas.
O jornal Estado de Minas classificou o acontecimento como terrorismo e "crime contra o Brasil".
O Jornal de Brasília, onde os ataques aconteceram, noticiou:
Para o jornal Estadão também foi um "ataque à democracia" feito por "vândalos" que pediam a intervenção militar.
O Globo responsabilizou os "bolsonaristas radicais" pelos ataques dos três Poderes e comentou o afastamento do governador do DF por Alexandre de Moraes.
O jornal Correio Braziliense também classificou o ato como terrorismo.