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Atos antidemocráticos

Juíza decreta prisão de homem acusado de montar bomba em Brasília

Segundo investigação, a implantação de artefato explosivo teve "motivação ideológica".

Da Redação

domingo, 25 de dezembro de 2022

Atualizado às 16:40

A juíza de Direito Acácia Regina Soares de Sá, do DF, converteu em preventiva a prisão em flagrante de homem acusado de implantar um artefato explosivo em um caminhão perto do aeroporto de Brasília. Segundo as investigações, a tentativa de explosão teve "motivação ideológica" e o acusado seria apoiador de Bolsonaro que estava na capital para participar de atos antidemocráticos.

De acordo com o portal G1, o responsável pelo artefato é o empresário George Washington de Oliveira Sousa, de 54 anos, do Pará.

Ao converter a prisão em preventiva, a juíza afirmou que os fatos "caracterizam a situação de acentuado risco à incolumidade pública, suficientes para justificar a segregação cautelar como medida necessária e adequada para contenção de seu ímpeto delitivo, o qual colocou em risco toda a sociedade".

"A garantia da ordem pública, além de visar impedir a prática de outros delitos, busca também assegurar o meio social e a própria credibilidade dada pela população ao Poder Judiciário, vez que os armamentos e artefatos encontrados em posse do autuado possuem grande potencial lesivo, entre elas um fuzil AR10, duas espingardas calibre 12, 30 cartelas de munição 357 magnum, 39 cartelas de munição 9 mm contendo contendo 10 munições intactas não deflagradas, duas caixas contendo 50 munições de 9 mm, entre outros, capazes de causar danos a uma grande quantidade de pessoas e bens."

 (Imagem: Polícia Civil/DF.)

PC/DF prende suspeito com armas, munições e explosivos.(Imagem: Polícia Civil/DF.)

O caso

A Polícia Civil do DF prendeu, na noite de sábado, 24, homem suspeito de envolvimento na tentativa de explodir uma bomba na área próxima ao aeroporto de Brasília.

O homem foi preso no Sudoeste. Ele estava dentro de um carro e, no veículo, foi encontrada grande quantidade de explosivos, armamento e munições.

O delegado-geral da PC/DF, Robson Cândido, explicou que o criminoso tem registro de CAC - Caçador, Atirador e Colecionador, mas tudo que foi apreendido está fora da norma. "Se esse material adentrasse o Aeroporto de Brasília, seria uma tragédia, mas nós conseguimos interceptar e evitar", ressaltou.

Conforme investigado, o suspeito confessou que tinha a intenção de cometer um crime no aeroporto. "Queremos destacar que a PC/DF vai prender qualquer pessoa que atente contra o Estado Democrático de Direito, com ameaças e, agora, com bombas. Não permitiremos, em Brasília, esse tipo de manifestação que atente contra vidas, o direito de ir e vir das pessoas ou mesmo patrimônios", afirmou Robson Cândido.  

  • Processo: 0749026-82.2022.8.07.0001

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