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Eleições 2022

Moraes descarta estender eleições após operações da PRF no transporte

Em coletiva de imprensa, presidente do TSE afirmou que operações de fiscalização não impediram eleitores de votar.

Da Redação

domingo, 30 de outubro de 2022

Atualizado às 16:24

Em entrevista coletiva na tarde deste domingo, 30, o ministro Alexandre de Moraes descartou a hipótese de estender horário de votação em razão de operações realizadas no transporte público pela Polícia Rodoviária Federal.

Faltando uma hora para o término da eleição, o ministro afirmou que o pleito correu tranquilamente e que a nenhuma operação de fiscalização impediu que as pessoas registrassem seus votos. 

 (Imagem: Reprodução/TV Justiça)

Moraes afirma que não vai estender eleição e que ninguém foi impedido de votar pela operação da PRF.(Imagem: Reprodução/TV Justiça)

Moraes afirmou que as operações, segundo o diretor da PRF, foram feitas com base no CTB, e abordou situações como ônibus com pneu careca, farol quebrado, que não estavam em condições de rodar.

"Isso, em alguns casos, retardou a chegada dos eleitores até a seção eleitoral. Mas, em nenhum caso, impediu os eleitores de chegarem às suas seções eleitorais."

O diretor da PRF, Silvinei Vasquez, esteve no TSE para prestar esclarecimentos e o ministro destacou que determinou a imediata interrupção das operações. 

O presidente do TSE destacou que a Corte vai apurar se houve desvio de finalidade ou abuso de poder, o que poderia configurar crime eleitoral, ou, na Justiça comum, ato de improbidade. 

Entenda o caso

Neste sábado, 29, o presidente do TSE, ministro Alexandre de Moraes, proibiu a realização de operações da PF no transporte público disponibilizado aos eleitores, gratuito ou não.

Mas o diretor-Geral da PF, Silvinei Vasques, afirmou que "as operações não conflitantes" com a decisão de Alexandre de Moraes deveriam seguir seu curso normal. E, de fato, as operações foram realizadas, descumprindo a ordem da Corte Eleitoral.

Ato contínuo, Moraes intimou o diretor-geral da PRF, para que explicasse com urgência as razões pelas quais as operações foram realizadas. 

Vasques esteve no prédio do TSE no início da tarde e teria se comprometido a interromper as abordagens em ônibus.