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Homicídio doloso

TJ/TO: Estudante acusada de matar médico atropelado tem pena aumentada

Com a mudança na pena, Iolanda, que teria que cumprir a sentença em regime fechado, poderá recorrer em regime semiaberto.

Da Redação

quarta-feira, 21 de setembro de 2022

Atualizado às 19:52

Em sessão na tarde da última terça-feira, 20/9, a 2ª câmara Criminal do TJ/TO decidiu, por unanimidade, aumentar a pena de Iolanda Costa Fregonesi, de 26 anos, condenada pela morte do médico e atleta Pedro Caldas. O voto condutor foi da desembargadora Ângela Issa Haonat.

O MPE/TO pediu o aumento da pena após o júri popular, que ocorreu em março deste ano. Na época, Iolanda havia sido condenada a sete anos e 11 meses pelo homicídio doloso do médico. Segundo o órgão, ela não será presa agora porque a pena ainda é inferior a 15 anos, tendo ela esse direito durante os recursos.

Com a nova decisão do TJ/TO, a pena foi majorada para nove anos, quatro meses e 15 dias de reclusão em regime inicialmente fechado.

O caso

O médico Pedro Caldas e um colega foram atropelados enquanto corriam em uma marginal da TO-050, no perímetro urbano de Palmas. O médico morreu após passar quase um mês em coma.

Após o acidente Iolanda foi levada para a Central de Flagrantes da Polícia Civil, onde pagou fiança de R$ 3 mil e foi liberada para responder em liberdade. Segundo investigação da Polícia, em 2016 a jovem já havia atropelado um casal na Avenida Tocantins, em Palmas.

 (Imagem: Reprodução/Youtube)

Pedro Caldas tinha 40 anos, era médico e triatleta.(Imagem: Reprodução/Youtube)

  • Processo0006063-48.2018.8.27.2729 

Informações: TJ/TO.

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