Morte de Dom e Bruno mancha prestígio do Brasil, diz Raul Jungmann
O presidente do Instituto Brasileiro de Mineração lamentou a tragédia ocorrida com os ativistas de causas ambientais e, a respeito de ESG, disse que "sem natureza não existe humanidade".
Da Redação
quarta-feira, 29 de junho de 2022
Atualizado às 14:18
Em entrevista para a TV Migalhas no X Fórum Jurídico de Lisboa, Raul Jungmann, ex-ministro do Desenvolvimento Agrário, da Defesa e da Segurança Pública se referiu ao assassinato de Dom e Bruno como "tragédia" e disse esperar que os culpados sejam responsabilizados e penalizados.
"É uma mancha para o prestígio do Brasil."
Confira:
Sem natureza não existe humanidade
Raul Jungmann, que também é presidente do Ibram - Instituto Brasileiro de Mineração, afirmou que as práticas de ESG são divisor de águas para quem quer lugar no futuro. Criticou setores que fazem greenwashing, ou seja, utilizam técnicas de marketing para passar percepção falsa de sustentabilidade e pediu que governo esteja atento.
"O mundo caminha para uma relação de respeito com a natureza, de respeito com as comunidades e sobretudo de boas práticas governamentais."
Confira:
O evento
De 27 a 29 de junho de 2022 será realizado, em Portugal, o X Fórum Jurídico de Lisboa. Em sua décima edição, o evento tem como mote "Governance da Ordem Jurídica em Transformação". Também estarão em debate temas como liberdades individuais, crise da democracia na geopolítica global, transformações econômicas, meio ambiente, novas tecnologias e desafios do Estado regulador. O objetivo é promover o diálogo entre Brasil e Portugal a partir de uma perspectiva de governança em contínua transformação. O Congresso é realizado pelo IDP, pelo Instituto de Ciências Jurídico-Políticas da Faculdade de Direito de Lisboa e pela FGV.
