Nesta terça-feira, 24 de maio, comemora-se o Dia do Datilógrafo
Os datilógrafos eram um dos profissionais mais importantes dos escritórios e das empresas até meados da década de 80, quando surgiram os computadores pessoais.
Da Redação
segunda-feira, 23 de maio de 2022
Atualizado em 24 de maio de 2022 08:20
Nesta terça-feira, 24 de maio, comemora-se o Dia do Datilógrafo, profissão que se tornou obsoleta com o desenvolvimento da tecnologia. Talvez os migalheiros mais novos não se lembrem, mas os datilógrafos eram um dos profissionais mais importantes dos escritórios e das empresas até meados da década de 80, quando surgiram os computadores pessoais. Eles eram responsáveis por redigir textos, cartas, ofícios e petições.
A máquina de escrever funcionava por um sistema de "tipos", que imprimia o texto escrito diretamente na folha de papel.
Os "tipos" eram acionados por uma espécie de alavanca toda vez que a letra correspondente no teclado era pressionada. Esta letra, então, "batia" em uma fita coberta de tinta posicionada sobre a folha de papel. E, por fim, a letra era impressa imediatamente na folha mais ou menos como um carimbo. A impressão ocorria em tempo real.
Era comum, naquela época, que as cidades tivessem uma escola de datilografia, na qual os alunos aprendiam a decorar as posições das teclas e tinham que redigir um documento em determinada velocidade.
Um datilógrafo treinado conseguia a média de 100 palavras por minuto.
Para se certificar que o aluno aprendeu, ele tinha de digitar com os olhos vendados. Se errasse uma única letra, não tinha como deletá-la e escrever de novo, era preciso datilografar tudo novamente.