CNJ abre PAD contra juíza eleitoral que ofendeu STF em redes sociais
O Conselho também votou pela substituição da magistrada somente no exercício da função eleitoral, permanecendo no exercício da jurisdição ordinária.
Da Redação
terça-feira, 10 de maio de 2022
Atualizado às 17:35
Na tarde desta terça-feira, 10, o plenário do CNJ determinou a instauração de PAD contra a juíza eleitoral Regiane Tonet, do Paraná, em razão de postagens no Facebook de cunho político-partidário e de ofensas a ministros do STF.
Em 2020, o PT propôs reclamação disciplinar contra a juíza Regiane Tonet, que exerce a função de juíza eleitoral no Paraná. De acordo com o partido, a magistrada teria feito posts no Facebook emitindo opiniões e comentários sobre o cenário político-partidário do país, bem como sobre a atuação de ministros do STF. Veja algumas das postagens:
Hoje, a conselheira Maria Thereza de Assis Moura julgou procedente a reclamação para a instauração do PAD. De acordo com a relatora, a magistrada ofendeu ministros do STF e teve uma conduta inadequada para um magistrado. A ministra também votou pela substituição da magistrada somente no exercício da função eleitoral, permanecendo no exercício da jurisdição ordinária. Apenas nesse ponto, ficou vencido o conselheiro Marcos Vinicius. O julgamento foi unânime.
- Processo: 0000557-16.2020.2.00.0000