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Propaganda partidária

Justiça Eleitoral proíbe propaganda que associou esquerda à pedofilia

Para o desembargador a propaganda partidária "ultrapassou os limites legais, uma vez que transmite a ideia de que os partidos de esquerda toleram a pedofilia".

Da Redação

sábado, 12 de março de 2022

Atualizado em 14 de março de 2022 07:17

Justiça Eleitoral de São Paulo proibiu propaganda eleitoral que associou a ideologia de esquerda à pedofilia. Na decisão, o desembargador Silmar Fernandes, do TRE/SP, suspendeu um trecho de uma propaganda televisiva na qual o PTB - Partido Trabalhista Brasileiro afirma que a esquerda defende a pedofilia como uma "doença" e uma "opção sexual".

 (Imagem: Freepik)

TRE/SP proíbe partido político de divulgar propaganda que acusa esquerda de tolerar pedofilia.(Imagem: Freepik)

A publicidade dizia que "a esquerda defende que pedofilia é uma doença. Agora acharam uma nova tipificação, dizendo que é uma opção sexual. Pra nós, do PTB, pedofilia é crime e crime hediondo. Isto está aqui garantido em nosso estatuto".

Limites legais

Ao analisar o caso, o desembargador Silmar Fernandes, destacou que a propaganda partidária "ultrapassou os limites legais, uma vez que transmite a ideia de que os partidos de esquerda toleram a pedofilia".

"A fim de se evitar prejuízo ao partido representante, com a divulgação de conteúdo de tamanha gravidade, entendo razoável a concessão de liminar, para que o representado seja proibido de veicular o trecho impugnado da inserção", concluiu Fernandes.

A liminar proferida pelo magistrado vale até o julgamento do processo em plenário.

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