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STF | CPI da Pandemia

CPI da Covid: Gilmar Mendes determina destruição de dados duplicados

Segundo o ministro, com o encerramento da comissão e a aprovação do relatório final, não há razão para manter dados sigilosos que já foram enviados à PGR.

Da Redação

sábado, 26 de fevereiro de 2022

Atualizado em 2 de março de 2022 11:40

O ministro Gilmar Mendes, do STF, suspendeu o afastamento do sigilo telemático da OPT Incorporadora Imobiliária e Administração de Bens Próprios Ltda. e reconheceu a perda de objeto de ação, em que havia restringido a quebra de sigilo telefônico, bancário e fiscal da empresa, aprovada pela CPI da Pandemia, no Senado, ao período posterior a 20/3/2020.

Com o encerramento dos trabalhos da CPI e a aprovação do seu relatório final em 26/10/21, o ministro verificou que a decisão contra a qual o mandado de segurança havia sido impetrado perdeu eficácia.

Em razão disso, determinou à presidência do Senado que proceda a imediata destruição dos documentos, dos dados e das informações da incorporadora obtidos pela CPI. De acordo com o gabinete do relator, os dados já estão em poder da PGR, e não há razão para que permaneçam sob a guarda do Senado.

 (Imagem: Nelson Jr. | SCO | STF)

Ministro Gilmar Mendes durante sessão plenária do STF.(Imagem: Nelson Jr. | SCO | STF)

O requerimento da CPI fundamentou-se em depoimentos e documentos que apontavam "grande correlação comercial, bancária e fiscal" da OPT com a Precisa Comercialização de Medicamentos Ltda, suas filiais e coligadas e seus sócios, em especial Francisco Maximiano, com registro de passagem de recursos com origem na Precisa.

A mesma decisão foi tomada nos autos do Mandado de Segurança (MS) 38187, impetrado, no ano passado, pela produtora de vídeos Brasil Paralelo Entretenimento e Educação S.A.

Leia a decisão.

Informações: STF.

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