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Redes sociais

"Pede pro Mickey me calar", diz Allan dos Santos ao criar perfil falso

Bolsonarista é foragido da Justiça brasileira e mora nos Estados Unidos. Por decisão judicial, ele está banido das redes sociais.

Da Redação

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2022

Atualizado às 08:43

Foragido há mais de quatro meses, o blogueiro Allan dos Santos, apoiador de Bolsonaro, tem se manifestado nas redes sociais - das quais está banido - para fazer provocações. Após a ordem do ministro Alexandre de Moraes de bloqueio de suas contas, Allan passou a criar perfis falsos e segue publicando vídeos diretamente dos Estados Unidos, onde mora.

Em uma de suas composições, ele dá a entender que leva uma vida normal e que tem amigos influentes na terra do Tio Sam. "Pede pro Mickey me calar", diz.

Prisão

Em outubro de 2021, o ministro Alexandre de Moraes, do STF, atendeu pedido da PF e determinou a prisão preventiva de Allan dos Santos por suspeitas de atuação em organização criminosa, crimes contra honra e incitação a crimes, preconceito e lavagem de dinheiro.

Em outra decisão, igualmente a pedido da PF, S. Exa. determinou que o Google informe sobre lives e doadores do canal Terça Livre, desde janeiro de 2020.

Também foi determinado o bloqueio de contas em meios virtuais e de remessas de dinheiro a Santos. A representação da Polícia Federal aponta que o investigado aufere vantagem econômica por meio da monetização de vídeos e de doações.

Na avaliação do ministro Alexandre de Moraes, a prisão preventiva seria a única medida apta a garantir a ordem pública, para que Santos parasse de divulgar conteúdo criminoso, por meio de redes sociais, com objetivo de atacar integrantes de instituições públicas, desacreditar o processo eleitoral brasileiro, reforçar o discurso de polarização e gerar animosidade dentro da sociedade, "promovendo o descrédito dos Poderes da República, além de outros crimes, e com a finalidade principal de arrecadar valores".

Por fim, foi requisitada cooperação jurídica para sua extradição. A embaixada norte-americana foi informada da decisão.

  • Leia a íntegra da decisão do ministro Alexandre de Moraes sobre a prisão preventiva.

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