Antonio Cláudio Mariz rebate Coppolla: "A história está ao meu lado"
Mariz afirma que Coppolla repete as barbaridades já antes ditas por muitos. "Muitos que, depois, foram meus clientes. Estou aqui, rapaz. Conte comigo", vaticinou o experiente advogado.
Da Redação
quinta-feira, 3 de fevereiro de 2022
Atualizado em 4 de fevereiro de 2022 14:03
Nesta quinta-feira, 3, o advogado Antonio Cláudio Mariz pediu à TV Jovem Pan News o direito de resposta após o comentarista político Caio Coppolla sugerir que o advogado está do lado de criminosos.
No programa, o jovem apresentador afirma que "esse velho advogado não acredita na eficácia da punição", tem "delírios e comportamento sabujos". No documento enviado à JP, Antonio Cláudio Mariz rebate as ofensas. Veja a íntegra da resposta do ilustrado advogado ao final da matéria.
Assista ao vídeo:
Direito de resposta
Antonio Cláudio Mariz reitera que não acredita na eficácia da cadeia e que a prisão preventiva sem necessidade é, sim, tortura. No texto-resposta, o jurista assevera que a advocacia criminal não defende anjos ou santos. "A história está ao meu lado", fez questão de anotar.
"O menino acompanha minha trajetória, o que me alegra. Mas ao tentar adivinhar minhas vontades, mostra que não tem virtudes nem para cartomante", diz Mariz, sem perder o bom-humor.
Mariz relatou que as críticas à profissão de advogado não são novidades e que e, se necessário, defenderia Coppolla.
"Às críticas à profissão de advogado não são novidades. O novato repete as barbaridades já antes ditas por muitos. Muitos que, depois, foram meus clientes. Estou aqui, rapaz. Conte comigo. A julgar pelo que soube sobre sua necessidade de proferir leviandades, vai precisar. Defendo até você."
"O jovem parece não gostar da lei", concluiu o advogado.
Nota de repúdio
Acerca do ocorrido o Prerrô - Grupo Prerrogativas divulgou nota de repúdio a Coppolla. No documento, o grupo de advogados discorreu acerca dos importantes serviços que Mariz prestou à cidadania na OAB, bem como sua qualificada advocacia há mais de 50 anos.
"A injúria e a difamação são conhecidas armas da política para detratar os atingidos. Gente desqualificada, no afã de aparecer, ou por dinheiro, cumpre esse papel com alguma facilidade, mas presta um grande desserviço à causa da informação e do debate sério", finalizou Prerrô.
- Leia a íntegra da resposta.