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Fim do suspense...

Moro diz que ganhou R$ 3,5 milhões em contrato com Alvarez & Marsal

Segundo Moro, todos os valores foram declarados "nada foi feito escondido, tudo foi feito com muita clareza".

Da Redação

sexta-feira, 28 de janeiro de 2022

Atualizado às 22:52

Em live nesta sexta feira, 28, o ex-juiz Sergio Moro acabou com o suspense e revelou que recebeu aproximadamente R$ 3,5 milhões no período de 12 meses de contrato com a administradora judicial Alvarez & Marsal. O ex-magistado afirmou que ganhava US$ 45 mil por mês e, ainda, recebeu um bônus de contratação de US$ 150 mil. 

Segundo Moro, todos os valores foram declarados "nada foi feito escondido, tudo foi feito com muita clareza"

 (Imagem: Arte Migalhas)

Moro diz que recebeu U$ 45 mil por mês da empresa Alvarez & Marsal.(Imagem: Arte Migalhas)

Questionamento relevantes

Após as condenações na Lava Jato, que envolveram cifras volumosas, empresas como Odebrecht, Galvão Engenharia e OAS buscaram a administradora judicial Alvarez & Marsal. Neste ponto, já é necessário fazer um questionamento: por que a escolha da A&M (uma consultoria norte-americana) por várias empresas condenadas na Lava Jato?

O que já era estranho fica ainda mais nebuloso quando, tempos depois das sentenças, o juiz que as condenou é contratado como "diretor de investigações". A contratação, é claro, levantou suspeitas e chegou ao TCU.

Moro explica 

As indagações foram respondidas por Moro na live. Inicialmente, o ex-juiz afrmou que seu contrato proibia que ele trabalhasse para empresas envolvidas na Lava Jato. Ademais, sustentou que foi contratado para a filial da empresa nos EUA (Alvarez & Marsal Administração Judicial LTDA) e ficou vinculado à empresa brasileira apenas enquanto não foi concedido o seu visto para o exterior. 

Desse modo, o ex-magistrado explicou que não foi decisão da Odebrecht a escolha da administradora judicial Alvarez & Marsal (Alvarez & Marsal Disputas e Investigações), mas sim uma determinação judicial. 

Por fim, Moro afirmou que as empresas citadas são distintas, tendo até CPNJs diferentes. "Eu não prestei nenhum serviço para a Odebrecht", concluiu. 

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