Justiça manda Gol ajudar nas buscas pela cachorrinha Pandora
Para a juíza que analisou o caso, ainda há esperanças na localização da cachorra, já que o animal de estimação pode estar na área abrangida pelo aeroporto.
Da Redação
quinta-feira, 6 de janeiro de 2022
Atualizado em 7 de janeiro de 2022 08:16
Tutores da cadelinha Pandora, desaparecida no último mês de dezembro no aeroporto de Guarulhos/SP, terão estadia e alimentação bancadas pela Gol a fim de que as buscas pelo animal de estimação continuem. Assim decidiu a juíza de Direito Fabiana Feher Recasens, de SP. Em liminar, a magistrada ainda determinou que a companhia aérea contrate a empresa "BuscaPet", por mais dez dias, para auxiliar na procura.
Na Justiça, os tutores contaram que adquiriram passagens aéreas de Recife para Navegantes, com escala em São Paulo. Acontece que, durante a conexão, souberam que a cadelinha Pandora havia escapado de sua caixa transportadora, perdendo-se no aeroporto. O casal sustentou que não mora na cidade de São Paulo/SP, local em que ocorreu o incidente.
Desse modo, os tutores solicitaram que a Gol arque com suas despesas referente a alimentação e estadia durante o período de buscas.
Cadelinha perdida
Na liminar, a juíza Fabiana Feher Recasens considerou que ainda há esperanças para a localização da cachorra e que o animal pode estar na área abrangida pelo GRU.
Nesse sentido, a magistrada determinou que a companhia responsável pelo deslocamento da cachorrinha Pandora (i) contrate serviço de BuscaPet a fim de auxiliar os donos a entrar a cachorrinha e (ii) custeie toda despesa referente a alimentação e estadia dos donos no período das buscas.
- Processo: 1000076-36.2022.8.26.0228
Leia a decisão.
Posicionamento da Gol
"A GOL se solidariza com o sofrimento do tutor da Pandora. Entendemos a dor de alguém que se vê subitamente separado de seu animal de estimação e sabemos que os laços de afeto que desenvolvemos com os pets são algo extremamente importante em nossas vidas.
Assim, lamentamos profundamente o incidente ocorrido, no qual a cachorrinha Pandora escapou da caixa de transporte durante a conexão entre dois voos. Imediatamente após a constatação deste triste episódio, passamos a empreender uma série de medidas para, ao mesmo tempo, amparar e reduzir o sofrimento do tutor do animal, além de acionar diferentes meios para tentar localizar o paradeiro da Pandora.
Toda a estrutura de hospedagem, alimentação e transporte necessárias para acomodar o Cliente e sua acompanhante, próximos ao local do incidente e assim facilitar as buscas, foi providenciada e custeada pela Companhia desde 15 de dezembro de 2021 e, em função de uma determinação judicial permanecerá assim por mais 30 dias, contados a partir de 5 de janeiro. Adicionalmente, apesar de declinada pelo Cliente e sua acompanhante, foi disponibilizada a ambos assistência psicológica profissional.
Em paralelo, a GOL contratou duas empresas especializadas no rastreamento profissional de cães e outros pets desaparecidos. A primeira delas foi a "Busca Pet", que conta com cães farejadores e que atuou incansavelmente desde o primeiro dia até quando foi possível seguir os rastros que poderiam levar à localização da Pandora (conforme relatou a própria empresa, depois de alguns dias os rastros foram apagados pelas fortes chuvas). A Busca Pet está mantida em sobreaviso caso surja qualquer nova pista que possibilite que os serviços possam ser retomados.
A segunda empresa acionada foi a "Alerta Pet", que presta serviços de divulgação de casos de cães perdidos e cuja contratação segue mantida pela GOL até o final de janeiro. Foi feita a afixação de cartazes ao longo da área em que Pandora poderia ter escapado, bem como nas redes sociais, em páginas de busca de pets e por anúncios feitos por geolocalização para Guarulhos e região. Além do auxílio profissional e especializado, a GOL também tem mobilizado voluntários da própria Companhia nessa busca.
Face a este infeliz incidente, a GOL se mantém aberta a tratativas com o tutor da Pandora quando ele assim desejar, e se coloca totalmente à disposição para apoiar iniciativas que efetivamente possam ajudar a encontrar a cachorra além de buscar reparar materialmente e moralmente o dano causado.
A Companhia mantém um grupo de trabalho permanente, dedicado a participar de estudos e fóruns que possam resultar em melhorias contínuas de processos, normas e protocolos. Nos comprometemos a, à luz desse triste caso, revisar todas as etapas que envolvem o transporte anual de cerca de 200 mil pets a fim de aprimorá-lo, evitando que situações como essa jamais possam voltar a acontecer."