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Leilão

Ex-moradores pagarão taxa por não desocuparem imóvel arrematado

TJ/RJ manteve sentença que determinou a imissão de posse e cobrança da taxa de ocupação.

Da Redação

terça-feira, 30 de novembro de 2021

Atualizado às 17:17

A 14ª câmara Cível do TJ/RJ manteve sentença que permitiu a arrematante de imóvel a imissão na posse e o recebimento de taxa de ocupação devido aos antigos moradores não desocuparem o local.

 (Imagem: Freepik)

TJ/RJ manteve sentença que determinou a imissão de posse e cobrança de taxa.(Imagem: Freepik)

A demanda de imissão de posse e indenizatória por dano material foi ajuizada pela parte arrematante de bem imóvel cujo leilão extrajudicial fora promovido pelo banco credor em virtude da inadimplência dos anteriores moradores e devedores de financiamento garantido por alienação fiduciária.

Por ainda se encontrarem no imóvel, a parte arrematante notificou extrajudicialmente os ocupantes para o desocuparem, que não cumpriram no prazo razoável, ensejando o ajuizamento da ação. Com efeito, somente desocuparam o imóvel no decorrer do trâmite processual.

Após a prolatação da sentença, que, além de acolher o pedido de imissão de posse, condenou os antigos moradores ao pagamento de taxa de ocupação, os ocupantes apelaram pretendendo o afastamento de tal condenação pecuniária. A demanda foi negada.

Inconformados, os réus opuseram embargos de declaração sob o fundamento de existência de contradição no acórdão.

O relator, desembargador Cleber Ghelfenstein, ressaltou que não são os embargos de declaração sede própria para fins de alteração do julgado, mormente quando o escopo é o de sustentar a interposição de novo recurso.

O magistrado ainda destacou que os embargos de declaração têm a finalidade de esclarecer obscuridade ou contradição do julgado ou supri-lo de omissão.

"Em verdade, todos os pontos necessários ao julgamento do apelo foram objeto de análise específica por este colegiado. Em que pese a alegação da parte embargante, inexiste a alegada contradição."

O escritório Walquer Figueiredo Advogados Associados atua no caso.

Diante disso, desproveu o recurso.

  • Processo: 0010239- 23.2017.8.19.0209

Veja a decisão.

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