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Inflação internacional

Especialista fala sobre a alta da inflação nos Estados Unidos

Advogado explica sobre os efeitos colaterais que a alta da inflação traz para o povo americano.

Da Redação

terça-feira, 30 de novembro de 2021

Atualizado às 11:50

A economia mundial foi afetada diretamente pelos impactos causados pela pandemia desde o seu início em 2020. Recentemente os Estados Unidos alcançaram a maior alta na inflação dos últimos 30 anos, trazendo grande impecílio ao poder de aquisição dos americanos no dia a dia.

 (Imagem: Pexels)

Especialista explica os efeitos que a alta da inflação traz aos moradores dos EUA. (Imagem: Pexels)

Sobre o assunto, o advogado Daniel Toledo (Toledo Advogados Associados), especialista em Direito Internacional, recorda que entre setembro de 2020 a setembro de 2021 a inflação era de 4,6%. Ademais, revela que "se fizermos a mesma comparação colocando o mês de outubro, esse número sobe para 6,2%. Isso mostra que tivemos uma alta considerável de quase dois pontos percentuais em apenas um mês de diferença, e isso tem assustado bastante os americanos", revela o advogado.

Toledo relata que os moradores do país foram pegos de surpresa com o repentino aumento de diversos produtos. "A preocupação não se dá apenas pelo aumento do preço do combustível, mas sim de absolutamente tudo. Antes a gente não percebia aumentos tão expressivos, mas agora estamos vendo que realmente está subindo tudo e essa conta acaba fazendo uma diferença muito grande num período pós-pandêmico", aponta o especialista.

Sobre o que pode estar por trás dessa alta, o advogado acredita que o grande número de imigrantes ilegais que entraram no país no último ano pode ter contribuído com este atual cenário.

"Essas pessoas geralmente aceitam trabalhar por 6 ou 7 dólares a hora, enquanto um americano cobraria entre 12 e 15 dólares. Então, quando temos muitas pessoas trabalhando e pedindo um valor inferior, aqueles que pedem um valor mais alto ficam desempregados. Isso, inclusive, tem causando uma desestabilidade política em relação ao governo de Joe Biden."

Com isso, oposições ao atual governo já começam a se articular para apontar os principais nomes que podem concorrer contra o atual presidente, visando assim, estabilizar a economia novamente, afirma o advogado.

"Donald Trump ainda é um nome forte, mas a imagem do ex-presidente está completamente desgastada tanto com o partido Republicano, quanto em frente a parte da população americana. Tudo isso devido aos vários escândalos e mentiras que o empresário protagonizou durante as últimas eleições. Um dos nomes mais fortes e que podem bater de frente com a atual política de Biden é o de Greg Abbott, governador do Texas que é conhecido e tido como um herói para os republicanos."

Por fim, Toledo se mostra preocupado com a população e atual situação econômica, concluindo que "os nossos ganhos não acompanham esse tipo de aumento, e fica nítido que a população inteira está empobrecendo. Não são apenas os preços que estão subindo, nós também estamos perdendo o poder de compra em diversos lugares do mundo".

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