Cachorros de Lewandowski latem em voto: "participantes não convidados"
Lewandowski proferia seu voto enquanto seus cachorros latiam ao fundo. Em clima de descontração, Luiz Fux afirmou: "acho que eu morro de medo de cachorro, inclusive, pela internet".
Da Redação
quinta-feira, 7 de outubro de 2021
Atualizado em 8 de outubro de 2021 12:08
Quem pensa que as dificuldades do home office não alcançam os ministros do STF está redondamente enganado.
Durante a sessão plenária do STF desta quinta-feira, 7, foi a vez do ministro Lewandowski sofrer com os percalços de se trabalhar de casa: o ministro teve de interromper seu voto por causa dos latidos de seus cachorros:
"Peço licença a V. Exa. por um minuto, porque eu tenho aqui alguns participantes dessa sessão não convidados."
Em seguida, Luiz Fux, em clima de descontração, respondeu: "mas não mordem, né ministro?! Acho que eu morro de medo de cachorro, inclusive, pela internet".
Depois de dar um jeito na situação, Lewandowski voltou à sessão e enfatizou: "esses são os percalços do home office".
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Home office no Supremo
Não foi a primeira vez que algo do gênero aconteceu. O ministro Luís Roberto Barroso também já foi interrompido durante seu voto - daquela vez, foi pela Siri, a assistente da Apple. Enquanto falava sobre a base de cálculo do PIS/Cofins, Siri o interrompeu: "uhn,uhn. Não encontrei base de cálculo". Barroso, então, afirmou: "a Siri sempre invade meus votos" e, logo em seguida, Siri o respondeu: "é o que eu pensei".
Em outra oportunidade, a luz do gabinete do ministro Barroso apagou bem no meio de seu voto. Após interromper a condução de seu entendimento, Barroso explicou que este mecanismo do Supremo Tribunal Federal serve para economizar energia: a luz se apaga se não há movimentação.
No ano passado, a netinha de Marco Aurélio entrou no escritório do ministro a procura por chocolates. É possível ouvir a criança chamar a atenção do avô: "Vovôôôô!!!".
Em outra ocasião, o celular de Marco Aurélio tocou. O toque do celular? O hino do flamengo, mostrando mais uma vez a paixão do ministro.