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Luchesi Advogados consolida parceria na B3 para emissão de CPR

Título mais utilizado no dia a dia do empresário rural tem impacto direto no mercado de crédito.

Da Redação

quinta-feira, 9 de setembro de 2021

Atualizado às 19:07

Escritório especializado em Agronegócios, Luchesi Advogados consolida parceria na B3 como um dos pioneiros no registro obrigatório da Cédula do Produto Rural (CPR) em formato 100% digital. Desde que passou a registrar o título nas entidades reguladas (a exemplo da B3), há oito meses, já foram contabilizadas 513 emissões, número considerado expressivo e qualificado em comparação com demais escritórios credenciados pela própria B3.

Luchesi Advogados consolida parceria na B3 para emissão de CPR

A CPR é o principal título de financiamento privado. O seu registro de forma eletrônica nas entidades reguladas, implementado pela Lei do Agro (13.986/2020), é considerado uma inovação importante no mercado de crédito. Na prática, a CPR permite aos produtores receberem pela produção de forma antecipada. Anteriormente à nova legislação, a validade da CPR não estava condicionada ao registro em cartório ou em qualquer entidade regulada.

De acordo com a especialista Ana Paula Machado, "além dessa condição de suma importância, esse registro também transforma título em um ativo financeiro, o que proporcionará benesses, como maior segurança e rastreabilidade da circulação desses instrumentos no mercado". Acrescenta, sobretudo, que ainda não recai sobre toda CPR a obrigatoriedade de registro perante entidades reguladas, visto que estão vigentes até 31 de dezembro de 2023 as regras de dispensa do registro, conforme valores referenciais e prazos estabelecidos pela Resolução CMN nº 4.927 de 24 de junho de 2021. Atualmente, apenas as CPRs com valores acima de 1 milhão tem obrigatoriedade de registro.

CPR em números

- Responsável por mais da metade do crédito agrícola oferecido no país, o Banco do Brasil teve 70% dos R$ 5,5 bilhões em CPR emitidos em 2019/2020 de forma digital, passando para 80% dos R$ 1,8 bilhão emitidos de julho a outubro de 2020.

- Dados do Banco Central apontam que emissões de CPR no Brasil em março do ano passado, início da pandemia, atingiram um pico de R$ 4 bilhões.

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