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Medalhista olímpica

"Fadinha": Advogada registra marca e repassa direitos à Rayssa Leal

A jovem skatista conquistou a medalha de prata nos Jogos Olímpicos de Tóquio.

Da Redação

terça-feira, 27 de julho de 2021

Atualizado em 28 de julho de 2021 09:08

Nesta segunda-feira, 26, a advogada Flavia Penido solicitou o registro da marca "Fadinha" no INPI - Instituto Nacional de Propriedade Industrial. O registro refere-se ao apelido de Rayssa Leal, skakista de apenas 13 anos e medalhista de prata nos Jogos Olímpicos de Tóquio.

Por meio do seu Twitter, a causídica informou que "por saber que disputas sobre marcas podem ser longas e custosas", tomou a liberdade de solicitar o registro.

Ela disse, ainda, que cederá gratuitamente os eventuais direitos que possa vir a ter para Rayssa Leal (representada por seus pais) ou a quem a ela for indicado.

Segundo Flavia, "o interesse, obviamente, não é econômico, mas sim preservar eventuais direitos da Rayssa e também mostrar a importância de marketing e jurídico trabalharem sempre juntos".

 (Imagem: Richard Callis /Fotoarena/Folhapress)

A skatista Rayssa Leal recebendo sua medalha de prata nos Jogos Olímpicos de Tóquio.(Imagem: Richard Callis /Fotoarena/Folhapress)

Medalhista de prata

No último domingo, 25, Rayssa conquistou o 2º lugar na prova feminina do skate street e levou para casa a medalha de prata. O apelido da garotinha vem de vídeos de quando ela tinha sete anos.

À época, a menina estava fantasiada de fada enquanto fazia manobras com o skate. O vídeo viralizou e foi compartilhado até por Tony Hawk, um esportista famoso.

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Veja a sequência de tuítes postados pela advogada:

"Bom gente, eu sempre falo que é importante marketing e departamento jurídico estarem em sintonia, para evitar dissabores.

Tomei a liberdade de consultar junto ao site do INPI se a havia pedido de registro da marca Fadinha para skates e correlatos.

Não tinha.

Por conta disso, e por saber que disputas sobre marcas podem ser longas e custosas, tomei a liberdade de solicitar o registro da marca.

Como não sei o nome dos pais da Rayssa e também não sei se houve algum tipo de ajuste sobre a marca em questão.

Para evitar maledicências, assinei digitalmente (e farei a declaração posteriormente em cartório) informando que cederei, gratuitamente, eventuais direitos que possa vir a ter, para Rayssa Leal (representada por seus pais) ou quem me for indicado.

O interesse, obviamente, não é econômico, mas sim preservar eventuais direitos da Rayssa e também mostrar a importância de marketing e jurídico trabalharem sempre juntos.

Segue anexa a declaração. O original eu mostro em off para quem quiser, para preservar meus dados pessoais.

Disclaimer: o pedido de registro garante a anterioridade, dá prioridade a quem pediu primeiro. Eu podia não fazer nada. E se eu não fizesse nada e a Havan tivesse feito, como ficava? Em alguns momentos você tem que tomar atitude rápido. Alguns tomam, outros reclamam."

 (Imagem: Reprodução/Twitter)

Advogada pediu o registro da marca "Fadinha".(Imagem: Reprodução/Twitter)

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