Veja 5 dicas para não entrar em furadas na semana do consumidor
Advogado lista algumas ponderações a serem feitas na hora das compras.
Da Redação
quarta-feira, 17 de março de 2021
Atualizado às 09:19
Pela segunda vez, passaremos pela semana do Consumidor em meio à pandemia da covid-19, por isso, clientes e empresas precisam considerar ainda mais questões como fraudes, segurança em e-commerce, dívidas, entre outros. É importante lembrar que, em março, ainda há impostos obrigatórios para quitar, despesas convencionais da casa e possíveis pendências das festas de final de ano.
Para evitar ciladas e cair em numerosas dívidas, o especialista Cauê Yaegashi, advogado e sócio-diretor da EYS Sociedade de Advogados, lista algumas dicas.
Confia abaixo as cinco dicas do especialista:
- Para ser um consumidor a prazo, é preciso ter o nome limpo, para isso, se você tem dívidas, verifique se há possibilidade de negociação nos programas de parcelamento oferecidos pelo Serasa. Aproveite essas oportunidades para reorganizar a vida financeira
- Nesta semana, as empresas vão usar e abusar das propagandas e promoções, porém, preste atenção e pesquise bastante. Não confie em ofertas muito vantajosas para não cair na máxima: "o barato pode sair caro"
- De acordo com um levantamento feito pela All iN & Social Miner, 32% pretendem aproveitar as ofertas nesta semana. Se você faz parte desse número e pretende comprar pela internet, busque sempre sites de confiança e que tenham certificações de segurança para transações online
- Fraudes nos cartões de crédito são muito comuns nestes períodos de grandes ofertas. Fique de olho em sua fatura e extrato de compras para confirmar todas as operações. Em caso de suspeita, entre em contato direto com seu banco
- Aproveite com responsabilidade e compre apenas o que realmente for necessário. Cuidado com exageros. Dados da PEIC - Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor, revelam que os cartões de crédito ainda são considerados os "vilões" do endividamento familiar (93,4%), em seguida, vem as operações de crédito pessoal (15,6%), e compras por carnês (11,2%).
O advogado finalizou dizendo que:
"Em momentos como o que estamos vivendo, agir por impulso e se comprometer com dívidas supérfluas podem acarretar prejuízos para a nossa vida financeira. Evitar dívidas, com certeza, garante tranquilidade para passarmos por esses dias atípicos e difíceis."
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