Exclusivo - Rodrigo Maia faz um balanço da gestão no comando da Câmara e fala das reformas necessárias ao país
Presidente da Casa diz que reforma política entrará na pauta "de qualquer jeito" e defende a proposta do TSE de modelo distrital misto.
Da Redação
domingo, 6 de dezembro de 2020
Atualizado em 7 de dezembro de 2020 07:48
O presidente Rodrigo Maia recebeu com exclusividade a equipe do Migalhas para uma rápida conversa no fim da manhã deste ensolarado domingo de dezembro, 6.
Sorridente e tranquilo, o amoroso pai de cinco filhos deixou o convívio familiar por alguns instantes para gentilmente nos atender.
Balanço
Rodrigo Maia fez um breve balanço de sua gestão à frente da Câmara dos Deputados, contando o quanto as reformas, sobretudo a da Previdência, irão aos poucos alterar o status de desenvolvimento do país.
Maia destacou vários dos projetos construídos dentro da Casa, inclusive os que surgiram para atender às emergências em decorrência da pandemia do coronavírus.
Micro e macrorreformas
Temas como a reforma trabalhista, o novo marco legal do saneamento básico e a modernização da lei de recuperação judicial, com impactos diretos no ambiente de negócios do Brasil, também foram destacados pelo presidente da Câmara.
Próximas reformas
Quanto à reforma tributária, não há quem não veja o brilho nos olhos de Rodrigo Maia ao falar do assunto, "que tem o maior impacto". Ele se mostra entusiasmado com a breve votação.
Em 2021, ano de interregno eleitoral, Maia vê clima para discutir a reforma política a qual, antes da pandemia, foi entregue pelo TSE. O presidente da Câmara é favorável à proposta liderada pelo ministro Luís Roberto Barroso, de se ter no país um sistema distrital misto. Otimista com o andar do projeto, Rodrigo Maia dá um panorama da situação.
Reeleição
O presidente gentilmente se escusou de falar sobre o processo que pode liberar a possibilidade de reeleição no comando da Câmara, aguardando serenamente a decisão do Supremo. Decisão esta que se deu na noite de domingo, impendido que pudesse haver nova cnadidatura. Por 6 a 5, os ministros entenderam que a Constituição Federal é clara ao proibir a reeleição dos presidentes do Senado e da Câmara na mesma legislatura.