O Departamento de Segurança Interna dos Estados Unidos encerrou as restrições de chegada aplicáveis a voos oriundos de países como o Brasil, China e aqueles integrantes do Reino Unido e quase toda a Europa. As restrições haviam sido aplicadas em decorrência da pandemia do coronavírus.
Antes da derrubada das restrições, apenas 15 aeroportos dos EUA poderiam receber passageiros vindos destes países. A partir de segunda-feira, 14, todos os aeroportos internacionais dos EUA poderão receber voos destas localidades.
No entanto, ainda não se sabe ao certo se as retrições se aplicam apenas a passageiros norte-americanos ou que têm green card, mas a decisão já é nitidamente um passo importante para a volta ao normal, ou ao menos ao "novo normal".
De acordo com o documento, o encerramento das restrições permitirá que os recursos de saúde pública sejam realocados para outros esforços de contenção e mitigação da covid-19. Todos os aeroportos dos EUA, no entanto, deverão manter protocolos sanitários.
Os aeroportos devem incluir um sistema de detecção de doença e um processo de educação dos passageiros, que ocorrerá em conjunto com outras medidas de saúde pública implementadas no sistema de transporte aéreo em colaboração com a indústria.
Confira os países que os EUA retiraram as restrições:
- República da China (excluindo as Regiões Administrativas Especiais de Hong Kong e Macau);
- Irã;
- Reino Unido;
- Irlanda;
- Brasil
- Países do Espaço Schengen.
Acordo de Schengen
O Acordo de Schengen é uma convenção entre países europeus sobre uma política de abertura das fronteiras e livre circulação de pessoas entre os países signatários.
Atualmente, o Espaço Schengen abrange 26 países europeus (22 dos quais são Estados-Membros da União Europeia): Bélgica, República Checa, Dinamarca, Alemanha, Estónia, Grécia, Espanha, França, Itália, Letónia, Lituânia, Luxemburgo, Hungria, Malta, Países Baixos, Áustria, Polónia, Portugal, Eslovénia, Eslováquia, Finlândia e Suécia, assim como a Islândia, o Lis- tenstaine, a Noruega e a Suíça.
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