Justiça do Rio nega prisão domiciliar a Fabrício Queiroz
Ele foi preso na última quinta suspeito de esquema na Alerj envolvendo Flávio Bolsonaro.
Da Redação
sábado, 20 de junho de 2020
Atualizado em 21 de junho de 2020 09:15
A desembargadora Suimei Cavaleiri, da 3ª câmara Criminal do TJ/RJ, negou, na madrugada deste sábado, 20, pedido de substituição de prisão preventiva por domiciliar, feito pelo advogado Paulo Catta Preta em benefício de Fabrício Queiroz, ex- assessor do senador Flávio Bolsonaro.
Decisão foi liminar. Mérito do HC ainda será analisado pelo colegiado. O processo está sob segredo de Justiça.
No pedido, a defesa destaca a pandemia do coronavírus e afirma que Queiroz tem câncer no cólon, tendo se submetido a cirurgia de próstata há dois meses.
Prisão
Fabrício Queiroz foi preso na última quinta-feira, 18, em Atibaia, interior de SP, em investigação que apura esquema de "rachadinha" na Alerj, em que assessores devolveriam parte do salário ao então deputado Flávio Bolsonaro, além de lavagem de dinheiro.
A prisão foi decretada pelo juiz Flávio Itabaiana Nicolau, da 27ª Vara Criminal do TJ/RJ.
A casa onde ele estava pertence a Frederick Wassef, advogado da família Bolsonaro.
Segundo informações dadas pelo caseiro da propriedade à polícia, Queiroz estava no local havia mais de um ano.
No mesmo dia, o ex-assessor foi transferido para o Rio de Janeiro, onde está preso no Complexo Penitenciário de Gericinó, conhecido como Bangu 8.
Devido à pandemia de covid-19, Queiroz ficará isolado por 14 dias, em uma cela de 6m2, com chuveiro, sanitário e pia.