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Instituto Fashion Revolution apresenta a 2ª edição do Índice de Transparência da Moda no Brasil

Grupo é assessorado pela equipe de Fashion Law do Felsberg Advogados, liderado por Maria Carolina Guazzelli, sócia do escritório.

Da Redação

quinta-feira, 12 de dezembro de 2019

Atualizado às 10:01

O Instituto Fashion Revolution Brasil, formado por designers, produtores, fabricantes, trabalhadores e consumidores de moda, apresentou, nesta terça-feira, 10/12, a segunda edição do "Índice de Transparência da Moda Brasil (Fashion Transparency Index)",  indicador de informações públicas de grandes marcas da indústria da moda no Brasil. O Índice é um relatório global que pretende ampliar o debate sobre transparência na cadeia de valor e estimular a cultura de prestação de contas entre as empresas.

tPara Maria Carolina Guazzelli, sócia da área Fashion Law do Felsberg Advogados, que trabalha pro bono para o Instituto, essa iniciativa atende cada vez mais o exigente mercado de moda. "Nós não assessoramos diretamente o índice, mas atuamos para que o Instituto exista e possa fazer esse trabalho cada vez mais importante de mostrar iniciativas de boas práticas na cadeia de fornecimento da moda e demandar mais responsabilidade socioambiental das empresas do setor".

Tasso Cipriano, da área de Ambiente, Sustentabilidade e Resíduos do Felsberg Advogados, vê a divulgação do Índice de Transparência da Moda como extremamente importante pelo momento em que vivemos. "Quando se pensa no setor de moda como um todo, as empresas estão cada vez mais engajadas em compromissos de redução de emissões, do lixo, e é bastante importante o Instituto trazer as boas práticas para o setor por meio desse índice de transparência".

As 30 marcas incluídas no relatório de 2019 são: Animale, Arezzo, Brooksfield, Carmen Steffens, C&A, Cia. Marítima, Colcci, Colombo, Decathlon, Dumond, Ellus, Farm, Havaianas, Hering, John John, Le Lis Blanc Deux, Leader, Lojas Avenida, Malwee, Marisa, Melissa, Moleca, Olympikus, Osklen, Pernambucanas, Renner, Riachuelo, TNG, Torra e Zara.

Pro bono

O atendimento em pro bono do Instituto Fashion Revolution Brasil pelo Felsberg Advogados teve início no começo deste ano, quando a sócia Maria Carolina Guazzelli foi procurada. "O Instituto nos procurou no início do ano para uma assessoria jurídica geral. Entendemos que é uma associação com impacto relevante e, assim,  submetemos internamente ao comitê executivo e conseguimos aprovação para atuarmos em pro bono. Desde então estamos assessorando em questões pontuais que não estão ligadas ao índice mas que dão suporte à existência do Instituto Fashion Revolution".

Serviço pro bono é uma forma de trabalho voluntário que, ao contrário do voluntariado tradicional, requer habilitação profissional, embora não seja remunerado. É, portanto, o exercício profissional voluntário e sem remuneração, que geralmente ocorre paralelamente ao trabalho normal e remunerado. Refere-se especialmente a advogados embora outros profissionais também possam prestar serviços pro bono, oferecendo suporte dentro da suas respectivas áreas, como médicos, engenheiros, entre outros.